PÚBLICO 03.06.2017
Autarca
não deveria ser profissão e eternização
Continuamos
todos, eleitos e eleitores, a “fazer de conta” que não vemos o que está à nossa
frente, e nas redes sociais protestamos, insultamos, desabafamos sobre o que
nada tem a ver com o tema em causa (...).
E
queixamo-nos que os políticos, genericamente, não são de confiança, que estão
nos lugares para lá se eternizarem, mas nada fazemos “democraticamente” para
que tal não continue a acontecer.
Estamos
em pleno em “autárquicas”, e aflora-se se o número de deputados não deveria ser
menor, tal como estabelece o art.º.. 148 da nossa Constituição, uma vez que é
um tema que não vai ser agora regulado, e na hora ficará esquecido.
Mas
nada se fala quanto ao número excessivo de câmaras municipais.
Depois,
tenta-se remediar a situação, não permitindo que “alguém” se candidate a várias
mandatos na mesma autarquia consecutivamente, mas, fazendo um pousio, pode
regressar e candidatar-se novamente à mesma autarquia.
As
culpas são repartidas, dos eleitos ou putativos eleitos que se profissionalizam
nas eleições e nas políticas, e dos eleitores que os elegem.
Augusto Küttner,
Porto
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