Se é preciso
resolver…
Na “Lei de
Murphy” diz-se que os problemas complexos têm respostas simples, fáceis de
compreender e erradas, mas não pensaram assim grandes vultos que a História da
Humanidade imortalizou.
Assim,
Alexandre da Macedónia, que aos 18 anos já era um general vitorioso, quando nas
suas incursões pela Ásia assentou arraiais em Górdio, antiga capital da Frígia,
deparou-se com um enigma que até então ninguém tinha conseguido resolver, qual
era o de desatar um nó que prendia o varal de um antigo carro real e que,
segundo o oráculo, quem fosse capaz de o desfazer tornar-se-ia senhor de toda a
Ásia.
E o Grande
Alexandre não se fez rogado: desembainhando a espada, aplicou àquele nó um
golpe certeiro e cortou o que ficou imortalizado como “nó górdio”, comentando
de seguida que não havia nenhuma regra que impusesse a forma de o desatar…
Da mesma
forma Cristóvão Colombo, verificando que uns sujeitos desesperavam a tentar
equilibrar um ovo na vertical, pegou no dito e bateu com ele levemente na mesa,
de que resultou uma pequena amolgadela suficiente para o segurar de pé…
Ainda hoje é
frequente ouvir a expressão “ovo de Colombo” quando de forma fácil se resolve
um problema aparentemente difícil; e neste ponto da lengalenga, ocorre-me o que
o nosso António Costa conseguiu, que também ninguém até então tinha logrado,
por mero preconceito, digo eu, que foi negociar à sua esquerda para formar um
Governo minimamente decente.
Amândio G.
Martins
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