A pasta do Costa...
É tal a ânsia de deitaram a manápula à pasta do Costa que,
apanhados a fazer asneiras todos juntos, juntos usam a mesma cantilena, “pior
que estragados”, só porque o chefe do Governo não pisou a casca de banana que
lhe puseram è frente; e foi lindo ver a “cara de tacho” de D. Cristas a fazer aquilo que acusa o Costa de ter feito, que foi meter os pés pelas mãos e atirar
areia para os olhos das pessoas.
E foi penoso ver a D. Catarina usar os mesmíssimos
argumentos de Rio, que o Costa inventou uma manobra de diversão para disfarçar
o fracasso da campanha para as
“Europeias”; e foi hilariante ver o histriónico Rangel recuperar os inêndios,
que é uma coisa que pensam poder continuar a render, tal como Sócrates e a
“bancarrota”.
De facto, é tal a pobreza da sua dialética que vamos tê-los
por muito tempo a debitar o mesmo discurso, qual disco riscado, convencidos que
estão que é o caminho certo para voltar a mandar; e parece-me que devem ter
pesadelos com aquela cena do filme “O Costa do Castelo”, em que havia uma
importante pasta que era preciso entregar em mãos seguras, até que o “Costa” se
prontificou a tomar conta, perante o receio dos circunstantes, que lhe diziam
que ia encontar muitos obstáculos, ao que o Costa respondeu: “Quanto é que
vocês apostam, que o povinho até se afasta, quando vir passar o Costa, a
correr, com esta pasta”, e dando uma palmada na dita, desatou a trabalhar, para
cumprir o prometido...
Amândio G. Martins
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