Orivaldo Jorge de Araújo
Goiânia, 26/08/21
Estátua do navegador português Pedro Álvares Cabral,
comandante da esquadra que encontrou o Brasil, por mero capricho do vento, foi
incendiada e grafitada na madrugada desta terça-feira (25/08/21), no Rio de
Janeiro, num protesto contra um projeto de lei (PL 490) que tramita no
congresso, com constitucionalidade avaliada pelo Supremo Tribunal Federal (STF),
que retira direitos dos povos indígenas.
O Brasil primitivo era habitado por
mais 300 povos de diferentes etnias falando cerca de quase 200 línguas
distintas, vivam em guerras quase permanentes, dizimando-se uns aos outros. Na
grande maioria, a causa dessas desavenças era a falta de entendimento das
respectivas línguas, hoje todas as etnias que ainda restam têm uma língua
comum, o idioma do colonizador português, embora num formato muito rudimentar.
Todos os acontecimentos no mundo têm
seus aspectos positivos e negativos; a colonização portuguesa tende mais para o
lado positivo, embora eu tenha muito respeito por quem pensa ao contrário.
Nós brasileiros somos em grande parte
portugueses ou descendentes e, como tal, carregamos, para o bem e para o mal,
as características dessa cultura que nos constituiu e nos formou enquanto
civilização e nos permitiu uma unidade que historicamente parecia ser
impossível. Criticar Portugal é nos criticar e vice-versa.
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