sábado, 21 de agosto de 2021

TEMPOS IDOS E NÃO VIVIDOS

 

Orivaldo Jorge de Araújo

Goiânia, 21/08/21

VÍDEO: “TEMA DE LARA”

FILME: DR. JIVAGO 

          Quando se ouve uma música romântica advinda de um longínquo passado, de uma época em que as canções, além da sonoridade possuíam poéticas composições, tem que se ater a uma realidade, que para muitos chega a doer. São lembranças de algo que não se teve e que nunca se terá, mas que estão esculpidas com marcas indeléveis na linha do tempo, que não se apagam nem com a natural erosão dos neurônios no decorrer de nosso espaço existencial,

Espaço esse, que no mesmo momento em que vai sendo consumido pelas beiradas, na ação deletéria do tempo, no que resta, vai sendo recheado de saudades, que de tantas, se torna difícil de priorizar, entre várias, aquela de que não se quer esquecer.

Não restando dúvidas de que estas melodias não têm mais espaço em uma sociedade embrutecida por divergências de toda ordem, dominada pelo tenebroso fanatismo, que só enxerga erros nos adversários e acertos naqueles que apoiam.

Pelo meu apreço por essas canções, sou enquadrado, com muito orgulho, como saudosista, pois elas sempre serviram e ainda servem como bálsamo para minhas “dores de cotovelos” advindas de decepções amorosas.

Para finalizar quero lembrar aquele velho e conhecido adágio popular: “quem saudade não tem é porque nunca quis bem”.


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