Orivaldo Jorge de Araújo
Goiânia-Goiás-Brasil, em 27/08/21
GRAVURA PUBLICADA NO JORNAL “O POPULAR”, DE
GOIÂNIA-GOIÁS-BRASIL, NO DIA 25/08/21 DE AUTORIA DE JORGE BRAGA.
Existe um velho ditado, “quem
planta chuva colhe tempestade”; nesta esteira os Estados Unidos e aliados,
responsáveis pela desestabilização do Afeganistão, certamente receberão as consequências
de suas nefastas atuações na região. Estes países deveriam serem obrigados a
receberem os refugiados, na proporção de seus envolvimentos nesta longa guerra
de ocupação do solo afegão.
Para o primarismo tribal deste
pais asiático, os Talibãs, ainda são um mal necessário. A cultura de cada país
ou bem ou mal deve ser respeitada. O enquadramento desta inóspita e indomável
nação de berço do terrorismo, é muito explicável pela própria história, pois,
por séculos, todo império dominante sempre considerou terroristas aqueles que se insurjam contra a
sua dominação, seja ela de cunho militar, econômica ou religiosa.
Os germanos, ibéricos, francos,
entre outros povos, que hoje constituem a moderna Europa, foram tidos como
terroristas (bárbaros ou vândalos na época) pelo dominante império romano; os
húngaros eram os considerados terroristas pelo império austríaco; os judeus
eram os terroristas para os nazistas; hoje os palestinos são os terroristas
para os judeus. GUARDANDO AS DEVIDAS PROPORÇÕES, OS JUDEUS FAZEM COM OS
PALESTINOS O QUE ALEMÃES FIZERAM COM ELES, e assim por diante.
Agora com este trágico atentado
em Cabul, ficou evidente que os Talibãs, agora no poder, já têm seus próprios terroristas,
“Estado Islâmico-K ou ISIS-K”.
Para os países ocidentais que já consideram os
Talibãs como terroristas e diante dos fatos aumentaram as preocupações, pois,
terroristas de terroristas, significa terroristas ao quadrado (T²), que pela
lógica, não será de fácil combate.
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