DISFARÇADOS
Já nada precisa ser verdadeiro
Parece ser essa a normalidade
Relativiza-se a indignidade
E acaba a ganhar o batoteiro.
Já nem distinguimos o trapaceiro
Daquele que apregoa probidade
Endeusa-se o que dá prosperidade
Pondo o que mais tem em lugar cimeiro.
É tanta a especulação e mentira
Fazendo impotente a nossa ira
Que até “normalizámos”a coisa má;
Não se autocritica o que dá “ um jeito”
A qualquer recomendado sujeito
Aceitando o “jeito” que o dinheiro dá...
Amândio G. Martins
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