sexta-feira, 4 de novembro de 2022

DIFICULDADES DAS PESSOAS NÃO PREOCUPAM UNIÃO EUROPEIA

 


A União Europeia parece pouco ou nada preocupada com as dificuldades da maioria das populações na Europa, provocadas pelas consequências da guerra, sanções, inflação, taxas de juro, tudo a causar um aumento insuportável do custo de vida, subida em flecha das prestações da casa, elevação permanente de preços de combustíveis, electricidade e gás, tudo potenciando um aumento da pobreza.

Esta orientação e prática da União Europeia não constitui propriamente novidade, confirmando o pouco apreço pela opinião da maioria dos europeus. Sempre que os povos tiveram oportunidade de se pronunciar sobre decisões da União Europeia, rejeitando as mesmas, a vontade dos povos foi ultrapassada por manobras para as fazer coincidir ou abrir caminho aos interesses do capitalismo.

Tal como escreveu Jack Dion, jornalista francês, director adjunto da revista semanal «Marianne»:

«Em 1992, os dinamarqueses votaram contra o Tratado de Maastricht; foram forçados a voltar às urnas. Em 2001, os irlandeses votaram contra o Tratado de Nice; foram forçados a voltar às urnas. Em 2005, franceses e holandeses votaram contra o Tratado Constitucional Europeu (ECT); ele foi imposto sob o nome de Tratado de Lisboa. Em 2008, os irlandeses votaram contra o Tratado de Lisboa; tiveram que voltar a votar. Em 2015, 61,3% dos gregos votaram contra o plano de redução de gastos de Bruxelas, que mesmo assim lhes foi imposto».

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