A União Europeia parece pouco ou nada
preocupada com as dificuldades da maioria das populações na Europa, provocadas
pelas consequências da guerra, sanções, inflação, taxas de juro, tudo a causar
um aumento insuportável do custo de vida, subida em flecha das prestações da
casa, elevação permanente de preços de combustíveis, electricidade e gás, tudo
potenciando um aumento da pobreza.
Esta orientação e prática da União Europeia não
constitui propriamente novidade, confirmando o pouco apreço pela opinião da
maioria dos europeus. Sempre que os povos tiveram oportunidade de se pronunciar
sobre decisões da União Europeia, rejeitando as mesmas, a vontade dos povos foi
ultrapassada por manobras para as fazer coincidir ou abrir caminho aos
interesses do capitalismo.
Tal como escreveu Jack Dion, jornalista
francês, director adjunto da revista semanal «Marianne»:
«Em 1992, os dinamarqueses votaram contra o
Tratado de Maastricht; foram forçados a voltar às urnas. Em 2001, os irlandeses
votaram contra o Tratado de Nice; foram forçados a voltar às urnas. Em 2005,
franceses e holandeses votaram contra o Tratado Constitucional Europeu (ECT);
ele foi imposto sob o nome de Tratado de Lisboa. Em 2008, os irlandeses votaram
contra o Tratado de Lisboa; tiveram que voltar a votar. Em 2015, 61,3% dos
gregos votaram contra o plano de redução de gastos de Bruxelas, que mesmo assim
lhes foi imposto».
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