O visconde francês Pierre Alexis, quando escreveu “As façanhas de Rocambole”, com o pseudónimo literário de Ponçon du Terrail, teria seguramente aproveitado para mais um livro a incrível carreira política de Miguel Alves, tão curta, dado ser muito jovem, e tão fértil em peripécias verdadeiramente rocambolescas; de facto, não se conhecendo ainda a coisa em toda a sua dimensão, aquilo que já se sabe é suficientemente revelador para não causar interrogações a toda a gente que deteste ser enganada por “chicos-espertos”.
Na parte do mundo em que vivemos, quando alguém responde a um anúncio de emprego, mesmo que não seja de grande responsabilidade o lugar, o candidato é confrontado, na entrevista de selecção, com a exigência dum vasto número de qualidades, cuja resposta será depois escrutinada; todavia, para preencher um lugar de sua confiança política, o primeiro-ministro, pelo que revela o caso Miguel Alves, não parece ter sido muito exigente, e isto nada abona em seu favor, pese embora saber-se que é um homem sempre atarefado, com mais problemas para resolver do que braços competentes em quem confiar...
Amândio G. Martins
Miguel Alves já anda colado a António Costa quase à 20 anos... que com certeza o conhecerá bem...
ResponderEliminarParecendo inteligente, Miguel Alves tinha obrigação de saber que o seu "background" acabaria por saír à luz do dia, nunca devendo ter aceitado o lugar no Governo...
ResponderEliminarou nunca devia ter sido convidado...
ResponderEliminarPois; e Costa começa a ver-se ensarilhado em coisinhas tão pouco lineares que os "abutres" irão caír-lhe em cima sem nenhuma piedade...
ResponderEliminarclaro que os abutres não o vão largar aproveitando essas coisinhas... já que em termos da política propriamente dita as divergências não são muitas... nem profundas.
ResponderEliminar