Depois de ter proposto o nome de uma senhora para a Direcção-Geral de Saúde, a entidade cuja função é seleccionar quadros capazes para as mais diversas funções do Estado, dita CReSAP, informou o ministro que o concurso terminou sem que fosse possível encontrar três nomes com mérito para o cargo, significando que a nova directora-geral indigitada, sendo medíocre, foi o melhor que puderam arranjar.
Isto é tanto mais estranho quanto, tendo concorrido ao lugar um ex-subdirector e o actual, com conhecimento dos “cantos da casa” e capacidade no desempenho do cargo, já que não se conhece que lhes tenham sido reportadas insuficiências impeditivas, são estes senhores classificados pela CReSAP de incompetentes para subir de posto; e tendo optado por propor uma senhora, o que em condições normais seria de louvar, fazem-na acompanhar de um comentário depreciativo, debilitando-a logo à partida, o que deixou estupefactos, à espera de explicações, pessoas de renome na área da saúde...
Amândio G. Martins
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