terça-feira, 27 de fevereiro de 2018


O verdadeiro amigo


A célebre frase do filósofo antigo é hoje tão actual como sempre; e enquanto muitos humanos tratam os seus “abaixo de cão”, os cães propriamente ditos estão sempre a dar lições 

Conhecem-se muitas histórias verdadeiramente comoventes em que os cães nos ensinam a ser gente; ocorre-me aquela em que o “verdadeiro amigo” acompanhava o seu parceiro humano até ao comboio, e lá estava à noite na estação para o receber de volta. Quando este desapareceu, continuou por muito tempo a dirigir-se àquela gare, à  espera que o comboio chegasse e lhe trouxesse o companheiro.


A notícia, agora, é o “Capitán”, um cão argentino que, após a morte do dono, se postou junto à sepultura e lá se manteve por 11 anos, até que ele próprio morreu; e eu gostava de poder acreditar que este “anjo da guarda” foi encontrar finalmente o seu protegido...


Amândio G. Martins

4 comentários:

  1. Só pessoas de bem, pensam e escrevem coisas como esta. Mas, nem as pessoas de bem são perfeitas, e podem cometer falhas, ( ia dizer injustiças, mas talvez seja demasiado) como quando o Amândio, ou o Fernando Martins, que também considero uma pessoa de bem, me dizem que só vejo para um lado e que nem sempre censuro a censura.Aceito que discordem das minhas opções, tal como, por vezes, eu discordo das vossas. Mas, das tais falhas é que não gosto nada! Acho que não vejo as coisas assim a preto e branco...Os três queremos um país e um mundo melhores. Nem sempre trilhamos é os mesmos caminhos para se tentar lá chegar.
    Já agora, Senhor Amândio, outro dia, irritado, mas isso não me desculpa, tive também uma das minhas falhas, ao tratá-lo por você. Por isso, peço-lhe desculpa.

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  2. Queria referir-me ao Fernando Rodrigues e não Martins.

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    1. Por acaso nem errou pois o primeiro dos meus três nomes de família é Martins. Quanto ao resto, fiquei surpreso por ver aqui essa "guerra" já passada. Mas respeito-o, como imaginará.

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  3. O facto de termos semelhante concepção do mundo não implica que tenhamos iguais feitios; temos de estar preparados para ouvir coisas de que não gostamos, como à vontade para o dizer, sem que isso signifique ofensa. E não vejo como tratar-me por "você" possa ser ofensivo... O senhor Ramalho pode tratar-me da forma que lhe der mais jeito.

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