sábado, 16 de junho de 2018

EUA e Coreia do Norte, mal dirigidos

A cimeira entre os presidentes dos EUA e da Coreia do Norte pode ser um caminho para a paz ou não. A «vitória», no dizer de Donald Trump, resultante daquela, com KIm Yong-un, na substância é só uma declaração de intenções - uma mão cheia de nada. Trump, inverdadeiro, não confiável e sobranceiro teve a arrogância de dizer que bastava cinco segundos para aquilatar Kim, o «rocket man»(!). De que «vitória» se trata? Foi ter acreditado por fé que Kim vai desnuclearizar a Coreia do Norte (e porque não a península coreana?), sem quaisquer monitorizações por parte de instâncias internacionais. Aqui, há uma grosseira e perigosíssima contradição: Trump rasgou um acordo com o Irão sobre o nuclear, monitorizado pela credível Agência Internacional de Energia Atómica, porquê? O negócio que «o» caixeiro-viajante Trump fez com a Arábia Saudita, inimiga figadal do Irão, no valor de biliões de dólares, falou mais alto! Certamente.
   Se houve vitória, sorriu a Kim e à Coreia do Norte, deixando esta de ser considerada um Estado pária. O trágico comediante Trump foi o avalista. Kim é inteligente, mas não lhe chamem comunista, porque é desonestidade intelectual.
   O futuro do mundo estar nas mãos destes dois figurões é muito assustador!…

    Vítor Colaço Santos

1 comentário:

  1. Concordo. E acrescento que o negócio de biliões que Trump fez com a obscurantista Arábia Saudita, no seguimento de outros acordos de biliões,serve, entre outros crimes, para massacrar o Iémen. A guerra esquecida pela imprensa da moralista comunidade internacional. Ou seja, os EUA, seus aliados e a NATO.

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