A 19 de Maio de 1954, na sequência de uma greve de
assalariados rurais alentejanos por melhores remunerações, a ceifeira
portuguesa Catarina Efigénia Sabino Eufémia foi assassinada, a tiro, pelo
tenente Carrajola, da Guarda Nacional Republicana, em Baleizão. O mais novo dos
seus três filhos, com oito meses, estava ao seu colo quando foi baleada. Este
triste acontecimento transformou Catarina Eufémia num ícone da resistência dos
trabalhadores alentejanos contra o regime ditatorial imposto por Salazar, que
não permitia qualquer tipo de manifestação por melhores condições de vida.
Nasceu a 13 de Fevereiro de 1928.
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