domingo, 28 de maio de 2017

INVEJA

Não vou falar teoricamente do pecado capital. Aliás, à guisa de curiosidade permitam-me que os remeta para a leitura do livro de Zuenir Ventura que trata o tema com aquele "picante brasileiro" que nos leva "ao colo" para uma interessante leitura. Falo mesmo da inveja concreta e personificada na última versão do discurso do PSD relativamente ao governo actual.
Há menos de um ano a "Cassandra passista" profetizava  a desgraça total com a "geringonça" e mantinha que o TINA era "único caminho". Nos ouvidos dos portugueses ressoavam ainda o "ir além da troika" e a acusação de que "tinham gasto além das suas possibilidades". E o rasgar unilateral de contratos em "papel passado", E tantas outras convencidas aleivosias, Entretanto o novo governo começava por repor ( não totalmente. é certo) salários e pensões e logo aí deu a "pedra de toque" da diferença ideológica e do que daí se podia retirar para confiança futura. E, como não veio o Diabo, veio a segunda versão dos que, abusivamente, ainda se dizem social-democratas. Que o PS inverteu a política e a "coisa" melhorou. Mas a melhoria não parava e ... nova versão, a de que se o "antes" não tivesse sido feito, o "depois" actual não teria vindo. Mas como a saída do défice excessivo também chegou, o que virá agora?
Não sei, mas virá alguma coisa, cada vez mais "esfarrapada", cada vez menos idónea, cada vez mais patética. O que retiro disto tudo? Que, além da incompetência como  aplicação prática duma ideologia rapace e elitista, só faltavam mesmo as actuais manifestações de impotência...Invejosa!

Fernando Cardoso Rodrigues

7 comentários:

  1. Que, além da incompetência como  aplicação prática duma ideologia rapace e elitista, só faltavam mesmo as actuais manifestações de impotência...Invejosa!

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  2. Os meus Amigos tem muita razão, só que os erros dos nossos irmãos, humanos como nós, são os nossos erros também, porque são os erros da espécie, e isso, mesmo que a razão nos assista, não nos pode deixar felizes. Um abraço a toda esta "rapaziada" que, à sua maneira, luta por um mundo melhor.

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  3. Amen! Ó "Padre" Joaquim Tapadinhas, esse comentário não lembraria ao "diabo"!
    Nota: Joaquim. à laia de "justificação", peço-lhe que se ria de mim!

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  4. POr acaso não sou padre, e julgo que ser padre, desde que seja honesto e acredite, não é defeito. Se querer que nos respeitemos e percebamos os percursos vivenciais de cada um, é ser padre, então serei padre, que também quer dizer pai (amigo). Não rio de ninguém, por isso não posso atender o seu bondoso pedido, porque isso não está na minha maneira de ser, nem essa observação se coaduna com o meu comentário, de respeito pelo semelhante, que acima escrevi. É preciso muita paciência que nos dá muita reflexão. O velho abraço liofilizado.

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    1. Desculpe. Realmente fui abusivo consigo, com quem não tenho a confiança e intimidade necessárias para brincar daquele modo.

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  5. As diatribes do "Passos perdidos" revelam os medos de animal acossado...

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