Num momento em que "isentos" somos nós e a "nossa camisola" é única de cor correcta, talvez só nos reste mesmo aproveitar o " melhor de cada um" e ir elogiando ou criticando "à linha", numa atitude quase "pós-moderna" de tornar tudo equivalente e escolher o que nos parece melhor ou, no mínimo, mais conveniente para o nosso ego ou círculo pessoal.
Vem isto a propósito de duas informações por mim obtidas recentemente. A primeira foi que o turbante branco usado por Hassan Rouhani, recentemente reeleito presidente do Irão, significa que ele não é descendente de Maomé, ao contrário do preto utilizado pelo seu adversário na eleição e, segundo nos dizem, o preferido de Ali Khameini. A segunda foi o "apelo" feito por Donald Trump, em território da Arábia Saudita, para que os islâmicos fossem a primeira alinha do combate ao terrorismo islâmico mas... isolando o Irão.
Quanto à primeira, vamos pensar que, se não há "linhagem de sangue", a "coisa" vai ser melhor já que, provavelmente, a "isenção" será maior e vestida de "cor mais do nosso agrado". Quanto à segunda, "admiremos" Trump por ter dito "o certo no sítio certo", e "esqueçamos" o facciosimo contra os xiitas e o facto de que os sunitas sauditas foram os financiadores e executores, por exemplo, do 11 de Setembro em N.Y. Mas "ao menos" convocou os islâmicos a condenarem "na hora" aqueles maléficos actos, ou não?
Ironia ou não, tenho a veleidade de considerar este parco texto, como muito actual... Também tenho direito!
Fernando Cardoso Rodrigues
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