Não deixando, contudo, de ser um assunto, deveras
delicado, mas que tem que ser, visto, assumido e denunciado, de uma vez por
todas e com a devida frontalidade, sem medos, e sem qualquer tipo de rodeios, pela
atitude que alguns médicos têm, nalguns procedimentos, enquanto estão de
serviço, nas urgências nos hospitais e quando o anónimo cidadão, por
necessidades óbvias e mais urgentes, tem que recorrer aos serviços
hospitalares. Enquanto, que alguns médicos, quando em serviço nas urgências
hospitalares, geralmente e felizmente que não são todos, evidentemente, como em
qualquer outra profissão, em que há sempre algumas excepções, entre os bons e
os maus profissionais, que sempre existem. Mas nas referidas urgências
hospitalares, e como cidadão, noto que muitas das vezes alguns médicos que
estão de serviço nas urgências dos hospitais, parecem-me que estão naqueles
locais a fazerem ou a cumprirem um grande “frete” muito obrigatório e penoso
para muito deles.
Mas em contrapartida, quando, temos, infelizmente, para
muitos pacientes de recorrer em último(s) caso(s), aos seus consultórios
particulares, e pagar a “boa” factura que nos é apresentada, pelos seus
préstimos, o tratamento por parte destes
profissionais da saúde é totalmente diferente, e referenciado, É triste eu ter
que afirmar isto…mas a realidade é só uma, e é esta, e só uma. Infelizmente… a
saúde, em Portugal, é um grande negócio, para muitos profissionais que exercem
a profissão de médicos.
Não estou a falar à toa, sei por experiência próprio, o que
é a classe médica, (alguns, evidentemente), e em especial, a sua respectiva;
Secção Regional do sul da Ordem dos Médicos, pois, tenho um caso muito concreto,
quando do falecimento do meu pai, em que andei meses e meses a contactar, a
citada Secção Regional, com troca de correspondência, com a respectiva Ordem
dos Médicos…infelizmente, com tanta conversa e desculpas, sem nexo, da parte
daquela ordem, que acabaram por me saturarem, e mandá-los aquele lugar…
Sabem porquê? Porque as minhas hipóteses financeiras para contratar um advogado,
são mínimas, e acabaram-me por vencer pela saturação.
É lamentável esta classe ter tantos privilégios, e serem intocáveis. Mas é o
nosso País e as nossas leis.
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46292 do Diário de Notícias da Madeira de 02 de Junho
de 2017)
(Texto-opinião, publicado na edição do Expresso de 10 de Junho de 2017)
(Texto-opinião, publicado na edição do Jornal de Notícias de 7 de Agosto de 2017)
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