PÚBLICO 23.05.2017
Portugal,
país bipolar
Com a nossa
bipolaridade nacional, passamos rapidamente de um estado de angústia profunda pelo
nosso empobrecimento ao estado de euforia exacerbada pelo nosso enriquecimento.
E como, ao longo dos
nossos nove séculos, já o fizemos por diversas vezes, e sempre sem desfechos aconselháveis,
convirá não o fazer uma vez mais, agora em euforia de haver muito dinheiro e
ter que se gastar todo a correr seja como e em que for.
No passado recente, criou-nos
um endividamento que ainda aqui está, do Estado de 130% do PIB e dos privados e
particulares de 220% do PIB.
E se voltarmos hoje a
achar-nos ricos, estaremos tão rápida e novamente numa angústia existencial a
pedir ajuda às troikas que
nos “levam coiro e cabelo em juros” e nos põem, uma vez mais, quais pedintes,
de gatas. (...)
Augusto
Küttner de Magalhães,
Porto
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