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quarta-feira, 31 de maio de 2017
As duas maçãs
– Querida, podes dar-me uma das tuas maçãs?
A menina levanta os olhos para a sua mãe durante alguns segundos, e morde subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra.
A mãe sente a sua cara ficar gelada e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar a sua decepção, quando a sua filha lhe dá uma das maçãs mordidas.
Mas a pequena olha para a mãe com um sorriso de anjo e diz alegremente:
– A mais doce é essa, mãe!
Pouco importa quem és, que tenhas experiência, sejas competente ou sábio.
Espera para fazer um julgamento. Dá aos outros a oportunidade de se poderem explicar.
Recebida por correio electrónico.
5 comentários:
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Muito bom!
ResponderEliminarBela contribuição para este ponto de encontro, que nos obriga a reflectir, sobre muitos casos, em que tomamos posição antes de decorrido todo o tempo e espaço necessários para a compreensão de alguns actos. Obrigado, Jorge Morais.
ResponderEliminarTambém considerei uma reflexão muito bem conseguida não estranhando que tenham gostado e se ajudasse a desanuviar o ambiente, então seria óptimo.
ResponderEliminarCaro Jorge Morais, já conhecia a estória de 'as duas maçãs'. E, quando inicialmente comecei a lê-la, pensei que a filha estava a ser má - muito invejosa - para com a própria mãe. Mas, puro engano meu - e nosso -.
ResponderEliminarAssim, à primeira vista existem mal-entendidos que não passam de más interpretações ocasionais e precipitadas. Não acha?
Claro. A ideia foi mesmo essa, não tenho dúvidas.
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