A máxima neo-fascista de que ‘não há outra alternativa a não ser a nossa’ é bem diferente da linha
democrática de ‘não vemos outra alternativa, mas vamos tentar arranjar outra
solução’.
Se os primeiros
reafirmam ‘depois de nós, só o dilúvio’, os segundos poderão contrapor que ‘depois
de nós, algo melhor poderá vir acontecer’.
Assim, perante
estas duas opostas realidades, ouvimos já dizer pelos mesmos internos ressabiados
que apodaram, pela negativa, de geringonça à actual governação nacional, que a
França está a começar a viver, também, um tipo de geringonça, mas à francesa.
Isto é, se cá
temos o Zé-Povinho, de Bordalo Pinheiro, à Costa e Marcelo, os franceses têm o
seu Astérix, à Philippe e Macron.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.