Qual
homofobia ?
Por muito que
seja necessário ir-se adaptando à mudança de alguns costumes, uma instituição
como a Igreja Católica não pode prescindir das regras mínimas que são as suas
traves mestras.
Mesmo não
sendo um católico fundamentalista, verifico com desgosto o uso indevido dos
templos para espectáculos de bacoco exibicionismo, com jóvens casais que não sentem nem um pouco a
cerimónia que estão a protagonizar, mas que se “sujeitam” a ela apenas porque
uma avozinha da menina “morreria” de desgosto se não visse a netinha querida
casar-se na igreja de branco vestida, com resmas de fotos para todo mundo ver…
Assim como
aquelas quase grotescas festalhonas em que o religioso perde em tudo para o
profano, com os altifalantes que difundiram o ritual sagrado a espalhar logo de
seguida aos quatro ventos o vozeirão daquele Quim que quer cheirar o bacalhau não
sei a quem; ou o outro da desgarrada que diz à parceira que quando lhe põe a mão
no “pipo” já ela tem a mão na “rolha”!
Mas vinha
este escrito a propósito da queixa que um senhor decidiu fazer contra um pároco,
difundida pelos meios de comunicação, por este se recusar aceitá-lo como
padrinho de crisma de um miúdo, afirmando que o motivo da recusa se deverá a
ele ser homossexual; é que me parece ter cabimento lembrar a estes senhores e
senhoras LGBT que os seus direitos de ser o que são também não podem
sobrepor-se a outros direitos; e ao pároco em causa assiste o direito/dever de
não deixar abastardar as regras da Igreja de que é ministro.
Amândio G. Martins
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