Que me desculpem os crentes nos benefícios da delação premiada, mas não consigo ver esta figura de outra forma que não uma espécie de tortura exercida às arrecuas. Outra coisa que também não consigo é aceitar, esteja de ânimo leve ou pesado, a ideia de que certos fins, por mais que desejáveis, justificam todos e quaisquer meios. É possível falar de fins e de meios e, ao mesmo tempo, esquecer os princípios?
Público - 05.06.2017, truncado do último período.
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