Ultrajante e desumano...
A notícia dada pelo JN não é rara, antes pelo contrário; é
frequente aparecerem casos de pessoas com doença oncológica incapacitante que
passam imenso tempo à espera que uma junta médica lhes reconheça esse problema
de saúde mas, quando finalmente são avaliados, recebem como resposta que estão
aptos para o trabalho, como se não passassem de uns manhosos que não querem é
fazer nada!
Que lei é esta, que médicos são estes que, perante exames
concludentes da incapacidade da pessoa a declaram apta, apressando-lhe a morte,
como aconteceu agora com José António Godinho, de Caminha, há seis anos a
sofrer de um linfoma que o enfraquecia a cada dia, que faleceu uma semana
depois de lhe dizerem que estava em perfeitas condições físicas para trabalhar...
Amândio G. Martins
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