“Basura y más basura”...
Sem que quem quer que fosse lhe tivesse outorgado tal encargo,
a figura assumia-se como “patriarca” cá do sítio, querendo transformar este
espaço numa tertúlia de inanidades; por isso, qualquer discrepância natural entre
participantes era para ele um problema, motivando de imediato uma intervenção
paternalista e o conselho que ninguém lhe havia pedido.
Até que, como se permitia despejar aqui todo o tipo de
sandices, começou a ver postos em causa os seus conceitos, coisa que nunca lhe
tinha passado pela cabeça que alguém alguma vez se pudesse atrever; resmungou,
esperneou, até que ameaçou abandonar para sempre a “rapaziada”.
“Agarrem-me, senão eu deixo-vos”! Como não surgiu um só que
o quisesse segurar, o infeliz chegou a pensar em “suicídio”, mas reconsiderou e
preferiu continuar a tentar envenenar o ambiente com insultos e provocações de
toda a ordem, ao ponto de dizer que isto estava morto e já fedia, só que ninguém
lhe dava qualquer atenção, o que o deixava furibundo.
Fez até, abusivamente, uma lista de nomes que dizia terem
deixado de colaborar por causa do comportamento de um ou dois, sem que os
nomeados o tivessem respaldado, invocou várias vezes a fundadora – já depois de
a senhora ter decidido, por razões que
só a ela diziam respeito, “passar a pasta” – em total desconsideração por quem
teve a gentileza de garantir a continuação, enfim, um nunca mais acabar de
cenas tristes.
Agora, certamente resultado das muitas noites de insónia, surgiu-lhe
a luminosa ideia de brindar a todos com os resíduos fermentados do que a sua
perturbada mente vai excretando, como se não houvesse contentor lá na rua; que
Santa Rosinha de Viterbo lhe dê um pouquinho mais de tino, e a quem tiver de o
aturar um pouquinho mais de paciência...
Amândio G. Martins
É essa a Santa a quem "encomendamos" o pedido?
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