O abcesso maligno - de que evito quanto posso pronunciar o nome - cujo desígnio declarado é fazer implodir a nossa convivência multirracial pacífica e a democracia, de cuja fraqueza e franqueza se tem sabido aproveitar descaradamente, mercê da falta de memória e deseducação cívica da turba que o apoia, vê agora serem expostos em tribunal alguns dos seus capciosos métodos para fazer tábua rasa das leis que a todos obrigam, segundo nos conta o JN.
Está a decorrer em Braga o julgamento do seu líder e cúmplices pela forma fraudulenta como ludibriaram um casal de idosos, em cujo restaurante encomendaram uma jantarada de campanha eleitoral, comezaina que lhes estava vedada por lei, por força das restrições a que a pandemia obrigou toda a gente; todavia, como se já mandassem e desmandassem no país, fizeram crer aos donos do restaurante que os políticos em campanha estavam isentos do cumprimento da norma em vigor, que impedia a gerência daquela casa, como de todas as outras, de servir refeições ao público, usando de má fé para convencer aqueles profissionais da restauração a transgredir, garantindo que se responsabilizariam por tudo, resultando da trapaça que estejam agora também no banco dos réus...
Amândio G. Martins
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