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terça-feira, 28 de novembro de 2023
Fartos de alternância, exigimos alternativas
Há anos demais, que os executivos em Portugal têm sido protagonizados
pelo PS e PSD. Para os ditos de baixo o resultado está à vista:
um vasto conjunto de iniquidades, grande parte delas, em nome das actuais e
estafadas «contas certas», em prejuízo da melhoria das condições de vida
da esmagadora maioria dos portugueses. Perfila-se, para as eleições que aí vêm,
com os partidos do sistema a apelarem ao voto, só se lembrando de nós quando
querem que os caucionemos, dizia que, as eleições, vão ser duras, agressivas,
mal-dizentes e poucochinho construtivas... a alternância é mais do mesmo, mudam
os nomes, mas as políticas não respondem aos marginalizados de sempre.
Aqueles partidos, campeões da corrupção em Portugal, podem prometer sol na eira
e chuva no nabal, que o nível de abstenção será o vencedor eleitoral.
Se, no aparelho partidário do PS, dos três candidatos a secretário-geral, na prática,
só dois é que podem lá chegar. Um, José Luís Carneiro, é tão socialista, que a sua
filiação política mais bem inscrita seria no PSD(!). Aliás, disse-o, que seria muleta
do PSD... caso este precisasse de viabilização para formar governo. O outro, Pedro
Nuno Santos, com uma nódoa inqualificável pela trapalhada da TAP, e não só...
não tem credibilidade. Estamos mal entregues a figurões sem categoria.
O PSD, competente defensor dum capitalismo que gera pobreza, indigência e
darwinismo social, tem no seu presidente, Luís Montenegro, um mãos largas...
disse no congresso que iria contemplar pensões mínimas, com ganhos
equiparados ao salário mínimo nacional. Seriam atingidos 2 milhões de pobres.
Quando a esmola é farta, o pobre desconfia.... Afinal, deu o dito por não dito!
Agora, é só para pouco mais do que 5% daquele número, sendo só para
paupérrimos com complemento solidário para idosos... o descrédito é total!
O PSD não conseguirá governar sozinho, precisará do partido anticonstitucional
e de extrema-direita, Chega, e cá, adoptará aliança semelhante verificada nos Açores.
Se PS e PSD não são farinha do mesmo saco imitam muito bem em bastas situações.
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