A intransigência dos senhores médicos perante o ministro da saúde, argumentando que mais do que os seus legítimos interesses, estão a proteger o Seviço Nacional de Saúde, quando toda a gente vê que, para muitos deles, a defesa do SNS é mero pretexto para, em posição de força, alcançarem o que pretendem, como “cavalos de Tróia” do lado de dentro do próprio SNS, tem levado os privados a esfregarem as mãos de contentes, como demonstra o afã com que promovem a construção de cada vez mais hospitais por todo o país.
Escreveu ontem Paula Ferreira no JN, no habitual espaço da Direcção:
“Não há profissão tão intrínsecamente ligada à vida, nenhuma faz desta maneira a diferença entre a vida e a morte. E é precisamente esta particularidade que devia fazer reflectir os médicos. (...) Chantagem, não há outra palavra para descrever o espectáculo a que estamos a assistir. Exigir melhores condições de trabalho, sim, obviamente. Com ética, sempre. E os médicos não o devem esquecer, em momento algum..
Amândio G. Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.