Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
domingo, 31 de julho de 2016
O PREÇO CERTO
São empresárias. Arriscaram. Têm sucesso. Nascidas para vencer. Implacáveis. Doentes, coitadas. Subiu-vos à cabeça. Sois umas tolas. Não sois do meu mundo. Eu sou o rei. A gentalha desce. Celebra. O palhaço gordo. As gajas boas. É o fim, amigo querido. O caminho da imbecilidade. Rio. Gozo. Primarismo intelectual. "O Preço Certo". Primatas. Ai, céus, eu poderia ser Deus. Só preciso de umas gajas como a Lenka, como a Minka. Presentes para o gordo. Champanhe. O gordo engorda. A populaça. É uma alegria. A populaça bate palmas. Já cá faltava o presidente da Junta. Mais presentes para o gordo. O gordo explode. Nossa Senhora. Tanto imbecil. Sobram as gajas. Fala para aí, ó gordo, enquanto eu bebo. Porra, pá, os gajos só te dão presentes e vinho. Passa para cá. E a gaja manda beijinhos para toda a gente. É só amor. E o outro atrasado mental. O que é faz na vida? Conspiro, ó imbecil. Estou a fazer uma análise sociológica do teu programa. Foi o curso que tirei na Faculdade. Ganhou uma frigideira o atrasado mental. Acerta no gordo. Acerta nas mamas. Morte ao gordo e a todos os imbecis. Viva o atrasado mental. Publicidade.
OS INTOCÁVEIS
No
rescaldo do Euro da bola, a imprensa cor-de-rosa e não só, tem
relatado até à exaustão as peripécias da faustosa vida dos seus
protagonistas. Ele são as férias de sonho, ele são os casamentos e
os batizados de luxo, ele são as mansões, os bólides topo de gama,
enfim! Tudo à grande e à portuguesa para a idolatrada rapaziada do
futebol. E esta não se resume apenas à malta do pontapé na bola e
respetivos treinadores! Vai muito para além disso. Aliás, parece
que até nem são eles os que mais mamam. Por exemplo, segundo foi
publicado, agora com a vitória deste ultimo torneio europeu, a FPF
arrecadou 26 milhões, distribuindo “apenas” cerca de vinte por
cento, pelo pessoal de campo. Portanto, para além do protagonismo e
das benesses a ele associadas, os verdadeiros donos da bola, são
efetivamente uma casta privilegiada. Tudo isto, num país onde grassa
o desemprego, as brutais assimetrias, as carências mil, a fominha
mais ou menos encapotada. Tudo isto, num país onde quase só os
políticos são zurzidos, mas os que mais razões têm para isso, são
sucessivamente eleitos. Tudo isto, num país onde a rapaziada da bola
é intocável, idolatrada e considerada heróis nacionais. Tudo isto,
num país, cujo povo, Guerra Junqueiro há mais de 100 anos,
considerou” imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio”.
Mudámos alguma coisa?
Francisco
Ramalho
Corroios,
31 de Julho de 2016
Hoje, 3/8, no DN
Hoje, 3/8, no DN
Pescadores
Saem para o mar, mar
das ilusões,
Com esperança numa
pesca fornecida
Que lhes traga, por
momentos, melhor vida
Do que a vivida sempre
em privações!
Na praia batem forte os
corações
No momento doloroso da
partida;
E logo, terminada a
despedida,
Em cada lar semeiam-se
orações!
Depois,… longe,… sós,
entre mar e céu
Buscando a sorte,
intransponível véu,
Lançam as redes no
fecundo mar
E, ansiosos, esperam
que a ventura
Seja com eles, lhes
traga fartura,
E haja alegria ao
voltar ao lar!...
Joaquim Carreira
Tapadinhas - Montijo
PEDIR DESCULPA
A NOTÍCIAS MAGAZINE levou-nos a debruçar sobre um tema muito actual e delicado: como assumir um erro e pedir desculpas na melhor altura e em tempo útil de forma a manter uma relação viva, saudável e equilibrada. Não conseguir fazê-lo é sinal de fraqueza ou presunção. Quantas vezes se perdem grandes amizades por não se dar o primeiro passo num pedido de desculpas? Assumir um erro é bonito e assenta bem.
(Texto-opinião, publicado na edição da revista Notícias Magazine Nr. 1262 de 31 de Julho de 2016)
MÁRIO DA SILVA JESUS
A ABOLIÇÃO DO ESTADO, DO CAPITALISMO E DA RELIGIÃO
A abolição do Estado, do capitalismo e da religião constituem condições indispensáveis à libertação do homem. As religiões constituem um conjunto de crendices e de superstições que se aproveitam do medo, da ignorância e das fraquezas das populações e que já não fazem sentido nos dias que correm. O Estado é a consagração do despotismo de uma minoria, de representantes eleitos ou não eleitos que nos retiram a individualidade e a soberania. Quem é Marcelo Rebelo de Sousa mais do que eu? Não somos ambos seres humanos, nascidos de pai e de mãe? O capitalismo é o mais odioso dos sistemas porque é subtil, porque ilude as pessoas: estas julgam que são livres, que pensam pela sua própria cabeça, quando são completamente manipuladas pelos mercados, pela corja financeira, pelos media, pela escola. Bakunine defende que a principal finalidade da revolução é o "aniquilamento do princípio da autoridade". E realmente só aniquilando a autoridade, que nos é inculcada desde tenra idade, só revoltando-nos contra as leis e ordens que nos são impostas e que nos tornam infelizes, estaremos aptos a construir um mundo novo. Além do mais, devemos revoltar-nos contra o dinheiro e contra o mercado. Segundo Aristóteles, o homem, para pensar, para sentir livremente, para se tornar um homem, deve ficar livre das preocupações da vida material.
A 31 DE JULHO DE 1873, NASCE AUGUSTO GIL
A 31 de Julho de 1873, nasce, em Lordelo do Ouro, Porto,
o poeta neo-romântico nacionalista e advogado português, Augusto César Ferreira
Gil. Vive quase toda a sua vida na cidade da Guarda, colaborando e dirigindo jornais
republicanos. Na sua poesia notam-se influências do Parnasianismo e do
Simbolismo. Publicou em 1913 um livro de crónicas (Gente de Palmo e Meio) e os seguintes livros de poesia: Musa Cérula (1894), Versos (1898), Luar de
Janeiro (1909), O Canto da Cigarra (1910), Sombra de Fumo (1915), O Craveira da
Janela (1920), Avena Rústica (1927) e Rosas desta Manhã (1930).Todos os
antigos alunos da 4ª. Classe sabiam de cor o seu poema Balada da Neve (1909).
Faleceu na sua Cidade da Guarda, no dia 26 de Novembro de
1929.
sábado, 30 de julho de 2016
A 30 DE JULHO DE 1979 - É divulgada a composição do V Governo Constitucional
Por iniciativa presidencial, é divulgada a 30
de Julho de 1979, a composição do V Governo Constitucional.A engenheira química
Maria de Lourdes Pintassilgo entra na história como a única mulher que até hoje
desempenhou o cargo de primeiro-ministro em Portugal tendo estado em funções de
1 de Agosto de 1979 a 3 de Janeiro de 1980. Foi, também, a segunda mulher a
desempenhar este cargo em toda a Europa, dois meses depois da tomada de pose de
Margaret Thatcher.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Notícias soltas, mas muito más
Acabamos de saber que se iniciaram os trabalhos da Comissão
de Inquérito, acerca da delapidação e más gestões cometidas na outrora
seguríssima CGD.
Também soubemos que a administração cessante, liderada por
José de Matos, aceitou por unanimidade continuar em funções até ao fim do mês
de Agosto. Pudera! Os seus membros vão continuar na mesma mama, delapidando-se,
assim, mais umas centenas de milhares de euros, para juntar aos muitos milhares
de milhões que desapareceram.
Seria mais proveitoso que a CGD ficasse sem administração,
gerida pelos mais aptos funcionários dos 2 500 que querem pôr no olho da
rua. Isso sim, é que era diminuir aos enormes prejuízos que no seu seio têm
ocorrido. Basta para exemplo o país – Espanha –, que está quase há um ano sem
governo e, mesmo assim, sofreu na mesma a Multa Zero como nós, que temos todas
as instituições a funcionar a pleno vapor.
Por último, ouvimos na rádio um alto (ir) responsável
institucional afirmar que a CGD é ‘um porto seguro’ para a banca portuguesa.
Isso diz ele, um dos muitos ensandecidos palacianos que
abundam na capital do império perdido. Na verdade, em vez de ‘um porto seguro’
não passa de um autêntico Triangulo das Bermudas, onde tudo desaparece, como
todo o dinheiro tem desaparecido sem deixar rasto, nem ninguém ser
responsabilizado por tal eclipse total monetário.
José Amaral
DOIS MIL ANOS
Trinta e três anos só, viveu Jesus
Na Terra, criação do Pai Divino…
De Deus era a mensagem, a própria luz
Iluminando aos homens seu destino!...
Viveu como um humilde peregrino.
Sua via era o Bem que à Paz conduz.
Depois, entre um ladrão e um assassino,
Finaram os seus dias numa cruz!
Passaram dois mil anos!...Tudo igual!...
O homem, que é do homem seu rival,
Continua na estrada do pecado!
Se viésseis até nós, mesmo em segredo,
Receava por Vós, Senhor, teria medo
Que fôsseis outra vez crucificado!
Joaquim Carreira Tapadinhas - Montijo
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Visionário ou alucinado?
Deixei a banca em setembro de 1996. E já dizia que um dia a
banca iria vender preservativos, pois o país não comportava tanta banqueta.
Mas, quem era eu?
Afinal, 20 anos volvidos, a minha premonição está até
ultrapassada. Há bancos que nem dinheiro têm para vender caixinhas com tais
elásticos utensílios para se fazer amor em segurança, porque o nosso dinheiro
também na banca se eclipsou.
E li, há pouco, que ‘temos banca a mais para a economia que
temos’, ao que contraponho: para a economia que temos não teremos banca a
roubar-nos cada vez mais?
José Amaral
Mundos antagónicos
Vou dar-vos alguns exemplos – tópicos – acerca de modos
vivenciais vividos no mesmo espaço-tempo.
Por exemplo, não compreendo o uso de óculos escuros mesmo em
dias de nevoeiro, como também fico de pé atrás, quando vejo automóveis com
vidros fumados, que mais parecem carros funerários, conduzidos por gente que
não quer ser vista às claras.
Como também não posso compreender o caso da pokemania que,
ao rubro, deu já alguns caricatos episódios: 1 – bate no carro da polícia a
jogar; 2 – acaba com o namoro porque apanhou um Pokémon na cama da ex-namorada;
3 – José Mourinho proibiu a sua equipa de jogar por falta de concentração; 4 –
francês invadiu base militar; 5 – casal interrompe relações sexuais para jogar;
6 – não foi ao funeral para pokemaniar; 7 – deixou o emprego para caçar
pokémons; 8 – comissários europeus já brincam aos pokémons.
Vejam, pois, como as sociedades vivem: umas caçam pokémons;
outras caçam e matam seres humanos.
Viva, pois, a loucura colectiva desta global sociedade a
caminho da extinção!
José Amaral
A Multa Zero vai ter um preço
A Multa Zero vai ter um preço muito alto logo a seguir ao
abrandamento da temperatura de verão e do sol que tosta muita mente
enlouquecida.
Assim, 450 milhões terão de sair da bolsa de cada um de nós;
isto é, são 45 euros por cabeça, a fim de equilibrar a massa salarial da função
pública, dizem os entendidos. Nesse sentido o IVA disparará na obtenção de bens
essenciais.
E não dispara na compra de mercedões, bêémes, audis,
jaguares e outras limusines?
Também temos de encher os cofres da saqueada CGD. Aí serão
precisos 5 000 milhões, o que dá a cada lorpa de base a módica quantia de
500 euritos.
E saindo para dentro da nossa bendita União Europeia,
acabamos de saber que países da dita cuja, pelo menos cinco, estão a armar os
facínoras terroristas islâmicos, lucrando, assim, com o sangue derramado de
milhares de inocentes.
Fiquem bem, e vão juntando alguns euros para a factura que
aí vem.
José Amaral
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Bombeiros agredidos e quartel vandalizado… e última hora
1 - Uma manada de energúmenos invadiu o quartel, agrediu bombeiros
e vandalizou as instalações.
Essa mesma manada de boçais, imbuída de sanha assassina,
apregoa que tem todos os direitos da sociedade em que está incluída, mas também
deve saber que tem todas as obrigações perante a mesma sociedade que a
sustenta.
E se quer receber subsídios a que diz ter direito, também
tem o dever, em tempos de ócio, de não praticar tantos actos de puro vandalismo.
2 - Foi atribuída Multa Zero a Portugal pela Comissão Europeia,
no que concerne às más governações de entre 2013 a 2015, de onde sobressai,
pela negativa, Passos Coelho e sua trupe que desgraçaram o país.
Ao fim e ao cabo, decidiu-se direito por intenções tortas,
apesar dos arautos da desgraça, que queriam que tal decisão não tivesse
acontecido.
José Amaral
DESTRUIR PARA CONSTRUIR
Destruir para construir, para derrubar de vez esta sociedade desumana, como preconizava Bakunine. Claro que nada temos a ver com Alá, nem com Deus, nem com o Daesh. Mas também nada temos a ver com esta corrida desenfreada pelo lugar, pela carreira, pelo dinheiro, com este atropelo permanente. Nem sequer somos escravos do trabalho, do mercado ou da compra e venda. Procuramos o amor, a liberdade e a dignidade humana, não esta prisão, não esta farsa, não esta ditadura capitalista. É impossível chegar a um compromisso, a um acordo com os mercadores, com os carrascos, com os capitalistas. É preciso destruir, camaradas. Eles transformaram a vida num inferno, num sítio esquizofrénico. Nada de reformas do capitalismo como defendem o BE ou o PCP. Não há negociações possíveis. Ou és nosso ou és deles. Chegou a hora. Decide-te.
terça-feira, 26 de julho de 2016
As Jornadas Mundiais da Juventude em Cracóvia
Começa esta terça-feira, 26 julho, a 16ª edição das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) “a reunião magna que a Igreja Católica dedica aos jovens de todo o mundo e que decorre este ano na cidade polaca de Cracóvia”. Hoje também, foi notícia que dois sequestradores mataram um padre numa igreja na Normandia, considerados "terroristas" e com fidelidade ao Daesh, segundo o presidente francês. Mais um atentado em França e na Europa, que nos deixa muito preocupados (todos os dias há alguma referência ao terrorismo e muitas vítimas…).
Em 1997, na 12ª edição das JMJ, eu tinha 25 anos e era uma das jovens portuguesas numa multidão de quase um milhão de pessoas em Paris para o encontro com o Papa João Paulo II. Inesquecível! Esse dia com o Papa em Longchamp, não sairá da memória daqueles que lá estiveram (hoje fui rever as fotos e o CD). Eu penso que é um privilégio poder participar desta experiência. O calor era intenso, como o foram a alegria e a felicidade que sentimos. Idos de Portugal ou da Austrália (as bandeiras coloriram o recinto), do Japão ou da América Latina, cada um ao seu jeito, compreendemos muito bem o que o Papa João Paulo II nos disse na homilia: “O homem procura a Deus. O jovem compreende no fundo de si mesmo que esta busca é a lei interior da sua existência” e que “Jesus mora particularmente nas vossas Paróquias, nas comunidades em que viveis”…
Foi sem dúvida, como disse o padre Eduardo Novo á jornalista do Público, uma oportunidade ímpar , sem paralelo, “para que cada um se descubra a si mesmo”.
Estávamos em Paris! Ouvimos orações e canções em francês, circulávamos livremente, sem medo algum, bem acolhidos pelos franceses. Paris era da Juventude (o símbolo das Jornadas era a Torre Eiffel transformada numa cruz amarela e branca)! Ocupávamos literalmente passeios, inundávamos ruas e avenidas, descansávamos nos jardins, refrescámo-nos nas fontes e chafarizes da bela capital francesa! A palavra «terrorismo» não fazia parte do nosso vocabulário ...
Rezo para que esta edição de JMJ seja tão feliz para estes quase 335 mil jovens como foi para mim!
Como carregar o ‘andante’?
Existem uns tantos ‘iluminados’, pagos a peso de ouro, que só criam problemas aqueles que os sustentam.
Assim, desde 1/6 que a ‘rede payshop’ deixou de fazer carregamentos de passes e transacionar títulos/senhas de transporte do popular passe ‘andante’ da STCP/Porto.
Assim, o cidadão comum – o sem-abrigo de uns quantos oportunistas de topo -, principalmente o mais idoso, que procedia ao carregamento de tais passes no quiosque do seu bairro, ou consultava quantas viagens ainda tinha para gastar, tem de se dirigir às máquinas das estações do metro, algumas das quais vandalizadas, inoperativas, sem passes para fornecer, sem fazer trocos, nem sequer receber moedas ou notas, deixa qualquer idoso muito atarantado e fragilizado, com filas que o empurram com algum desdém.
E, não sabendo o que fazer, acaba por regressar a pé para casa, vendo o metro somente transportando os mais jovens e os mais afoitos em comunicar com máquinas e não com seres humanos.
Agora, ando a pé, ou desloco-me de transporte privado, pois a STCP até se esqueceu que começou ‘a vida’ com o carro elétrico, pois até as três únicas linhas quer enjeitar.
Assim, o cidadão comum – o sem-abrigo de uns quantos oportunistas de topo -, principalmente o mais idoso, que procedia ao carregamento de tais passes no quiosque do seu bairro, ou consultava quantas viagens ainda tinha para gastar, tem de se dirigir às máquinas das estações do metro, algumas das quais vandalizadas, inoperativas, sem passes para fornecer, sem fazer trocos, nem sequer receber moedas ou notas, deixa qualquer idoso muito atarantado e fragilizado, com filas que o empurram com algum desdém.
E, não sabendo o que fazer, acaba por regressar a pé para casa, vendo o metro somente transportando os mais jovens e os mais afoitos em comunicar com máquinas e não com seres humanos.
Agora, ando a pé, ou desloco-me de transporte privado, pois a STCP até se esqueceu que começou ‘a vida’ com o carro elétrico, pois até as três únicas linhas quer enjeitar.
JA
A 26 DE JULHO DE 1966 - NO MUNDIAL DE 66, PORTUGAL PERDE NA MEIA-FINAL COM A INGLATERRA
A 26 de Julho de 1966, Portugal perde a meia-final com a Inglaterra. O Diário
Popular do dia seguinte, escreve: “Embora perdendo, aumentou a já imensa projecção
internacional conquistada. Portugal justificou a aclamação dos muitos milhares
de pessoas presentes no Estádio do Wembley em Londres, e as lágrimas que
Eusébio, o novo Rei, não conseguiu
evitar no termo do jogo – essas, s e foram a nível de derrota, foram também,
símbolo de que se bateram com galhardia, com alma, com classe, até ao
derradeiro resultado. Portugal está de parabéns”.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
A MORTE DE UM JOGADOR TALENTOSO QUE MARCOU UMA GERAÇÃO: ARTUR CORREIA
Representou a selecção de Portugal, na categoria de Sub-21 por 4 vezes, na época 1970-71. E a selecção A de 1972/79 por 34 vezes, sendo a sua estreia, do lateral-direito, frente à congénere da Dinamarca, num jogo de apuramento para o Europeu. Nas 34 internacionalizações, marcou um golo frente à Noruega em pleno Estádio Nacional no dia 1 de Novembro de 1979.
Pelas suas características de jogador dedicado, raçudo e cheio de talento, Artur Correia marcou assim uma geração de grandes e geniais talentos.
Aos clubes que representou com grande dedicação, e não olhando às cores clubísticas, e principalmente à sua família e como desportista apresento as minha sinceras condolências.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD de 25 de Julho de 2016)
MÁRIO DA SILVA JESUS
O FASCISMO DA UE
As anunciadas sanções da União Europeia a Portugal são uma imposição ridícula e fascista por parte de uma instituição completamente desacreditada. Aquilo que o nazi Schauble e os seus aliados querem impor deriva de uma organização que ficou inteiramente em cacos depois do "Brexit" inglês e que de "união" nada tem, a não ser, a espaços, no campo financeiro. Além do mais, o presumível "incumprimento" deve-se ao governo Passos Coelho, que seguiu as directivas de Bruxelas e que pôs o país de rastos, e não ao governo de António Costa, suportado pelo BE, pelo PCP e pelo PEV. Temos toda a legitimidade de resistir e protestar face ao fascismo de Bruxelas e de Berlim, inclusive de abandonar esta UE completamente podre, sem qualquer futuro.
Poemando
O ninho ainda não tem vida;
O Marão que não dá palha nem grão;
A paisagem deslumbrante em pleno dia de verão;
E a videira verdejante contendo a criação
da deliciosa ambrosia, que para alguns é perdição,
se ao bebê-la não tiverem contenção.
O Marão que não dá palha nem grão;
A paisagem deslumbrante em pleno dia de verão;
E a videira verdejante contendo a criação
da deliciosa ambrosia, que para alguns é perdição,
se ao bebê-la não tiverem contenção.
JA
domingo, 24 de julho de 2016
Ao todo serão 16 pragas
Já sabemos quantas são as pragas que a megera madrasta de
Portugal quer aspergir sobre o seu ‘mal comportado filho’.
Ao todo serão dezasseis açoites impostos pelos bárbaros que
mexem os cordelinhos de tal UE, onde coexistem filhos de muitas mães, onde a
democracia não tem cabimento nem voto na matéria.
Assim, lá para Setembro, o ‘mau da fita’ poderá ir de mal a
pior.
Vamos a ver em que é que tudo isto irá dar.
i, É PENA...
Depois
de algumas poucas vezes, voltei a comprar o i, por duas razões:
primeira, para ler a entrevista de Simões. Não é que seja um
fanático por futebol, longe disso! Gosto da modalidade, mas sou
crítico em relação à exageradíssima divulgação mediática que
lhe dão, e ao aproveitamento que dela fazem ,alguns dos seus
protagonistas e o Poder. A segunda razão, foi para confirmar que o
referido jornal não reserva qualquer espaço para opinião dos seus
leitores, o que aconteceu. É pena, porque até se trata de um jornal
interessante. Maneirinho, e com bastante informação e opinião
diversificadas. Portanto, continuarei a comprá-lo esporadicamente
porque para mim esta “falha” é muito importante. Dar voz aos
leitores, ao povo, é fortalecer a democracia e como eu sou dos que
gostam de escrever e opinar, no i, não o posso fazer. Vou é
continuar a ouvir sempre que possa, às sextas-feiras, na Antena 1, a
sua Diretora Adjunta, Ana Sá Lopes, de quem também gostei bastante
do editorial da referida edição. Portanto, senhora Diretora, se
arranjar aí um espaçozito , vou continuar a ler mais editoriais
seus, e a ajudar-vos a fazer o jornal. Eu, e de certeza, mais
leitores.
Francisco
Ramalho
Corroios,
24 de Julho de 2016
Governo quer negociar eléctricos
Chamou-me particular atenção uma pequena notícia assim
epigrafada: ‘Governo quer negociar eléctricos’.
Embrenhado na mesma, fiquei surpreso pela negatividade do
seu conteúdo. Eu explico.
A STCP, os STCP, os Transportes Públicos do Porto, a Carris,
enfim, sinónimos de uma grande empresa de muita estima para os portuenses foi
municipalizada por uns quantos municípios que englobam o Grande Porto, numa perspectiva,
a meu ver, de ‘dividir para reinar’, ou dar bons tachos, a fim de se
alambazarem nas tetas da mãe pública.
E o caricato da questão foi a neófita municipalizada empresa
descartar-se das três únicas linhas dos eléctricos, as testemunhas vivas de um
passado que se deve realçar e manter.
Então pergunto: a quem pertencerão, a partir de agora, o
Museu do Carro Eléctrico, em Massarelos, onde estão bem vivas as letras STCP,
bem como os velhinhos carros eléctricos que nele fazem história?
José Amaral
DOIS MIL ANOS
Trinta e três anos só,
viveu Jesus
Na Terra, criação do
Pai Divino…
De Deus era a mensagem,
a própria luz
Iluminando aos homens
seu destino!...
Viveu como um humilde
peregrino.
Sua via era o Bem que à
Paz conduz.
Depois, entre um ladrão
e um assassino,
Finaram os seus dias
numa cruz!
Passaram dois mil
anos!...Tudo igual!...
O homem, que é do homem
seu rival,
Continua na estrada do
pecado!
Se viésseis até nós,
mesmo em segredo,
Receava por Vós,
Senhor, teria medo
Que fôsseis outra vez
crucificados!
Joaquim Carreira
Tapadinhas - Montijo
A POLÍTICA E A SEGURANÇA (OU A FALTA DELA...)
Os sectores tradicionais da chamada esquerda política,
assestaram todas as suas baterias em Donald Trump, recentemente eleito
candidato presidencial pelo Partido Republicano nos EUA. Não vou discutir as
suas propostas políticas concretas, porque são dedicadas à situação própria do
seu país. Mas vou deter-me na sua luta contra o chamado "políticamente
correcto" (PC). Considero o PC um dos mais perigosos vírus que atacam o
tecido da chamada sociedade ocidental. Em nome do PC, têm-se descartado os interesses
próprios de cada Estado ou região. Nos EUA por exemplo. Os imigrantes ilegais
que procedentes da fronteira mexicana, diariamente invadem aquele
país, originam todo um esquema de tráfico ilegal de pessoas, de droga
e de crime. Nada se pode fazer, pois o PC impede expulsões em massa, que
levantariam um coro de protestos da esquerda. "Coitadinhos", têm de
ser protegidos, mesmo que em desfavor dos americanos que passam fome. O mesmo
sucede agora na Europa com os chamados refugiados. Porque é que os países
árabes e muçulmanos da região nos os acolhem? Alguns são bem ricos, e os
"refugiados", nem sequer os procuram. Com certeza que muitos são
verdadeiros refugiados, mas está provado que grande parte teve dinheiro para
pagar transporte a gangs de tráfico, e apenas procuram uma melhor situação
profissional, mais uma vez em desfavor dos nacionais que os recebem. Outra
declaração que irrita a esquerda é quando Trump pede Lei e Ordem. Mas a
esquerda gosta de desordem e anarquia, para sobre os escombros da sociedade, implantar
o seu esquema totalitário, em que uma minoria "esclarecida", impõe
duramente a sua lei á maioria silenciosa. Já vimos isso cá em Portugal, nos
idos de 1975. Para mim chegou, não quero mais.
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