Começa esta terça-feira, 26 julho, a 16ª edição das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) “a reunião magna que a Igreja Católica dedica aos jovens de todo o mundo e que decorre este ano na cidade polaca de Cracóvia”. Hoje também, foi notícia que dois sequestradores mataram um padre numa igreja na Normandia, considerados "terroristas" e com fidelidade ao Daesh, segundo o presidente francês. Mais um atentado em França e na Europa, que nos deixa muito preocupados (todos os dias há alguma referência ao terrorismo e muitas vítimas…).
Em 1997, na 12ª edição das JMJ, eu tinha 25 anos e era uma das jovens portuguesas numa multidão de quase um milhão de pessoas em Paris para o encontro com o Papa João Paulo II. Inesquecível! Esse dia com o Papa em Longchamp, não sairá da memória daqueles que lá estiveram (hoje fui rever as fotos e o CD). Eu penso que é um privilégio poder participar desta experiência. O calor era intenso, como o foram a alegria e a felicidade que sentimos. Idos de Portugal ou da Austrália (as bandeiras coloriram o recinto), do Japão ou da América Latina, cada um ao seu jeito, compreendemos muito bem o que o Papa João Paulo II nos disse na homilia: “O homem procura a Deus. O jovem compreende no fundo de si mesmo que esta busca é a lei interior da sua existência” e que “Jesus mora particularmente nas vossas Paróquias, nas comunidades em que viveis”…
Foi sem dúvida, como disse o padre Eduardo Novo á jornalista do Público, uma oportunidade ímpar , sem paralelo, “para que cada um se descubra a si mesmo”.
Estávamos em Paris! Ouvimos orações e canções em francês, circulávamos livremente, sem medo algum, bem acolhidos pelos franceses. Paris era da Juventude (o símbolo das Jornadas era a Torre Eiffel transformada numa cruz amarela e branca)! Ocupávamos literalmente passeios, inundávamos ruas e avenidas, descansávamos nos jardins, refrescámo-nos nas fontes e chafarizes da bela capital francesa! A palavra «terrorismo» não fazia parte do nosso vocabulário ...
Rezo para que esta edição de JMJ seja tão feliz para estes quase 335 mil jovens como foi para mim!
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