Isto de anunciar uma verba de 3 milhões de euros para implementar ideias em áreas já definidas e a apresentar pelos cidadãos, parece coisa para divertir se não fosse ridícula. Enquanto divertimento creio que é para dar a possibilidade a alguns cidadãos, de terem um passatempo diferente, se já não se interessam por andar por aí a apanhar Pokemon´s. Será ridículo, pois é bom de ver que tal montante, se ainda por cima for retalhado pelas áreas que não aquecem nem arrefecem, é o mesmo que o deitar ao lixo, ou o equivalente a dar uma moeda ao pobre pedinte que é gesto que parecendo solidário, não o tirará da sua condição de indigente, e ele no dia seguinte nos aparecerá de mão estendida. E são elas a formação de adultos, por exemplo. Para que nos servirá ter mais um “formado sem futuro” se pouco instruído e continuado analfabeto se verificará logo de seguida, e com idade de viver a vil e a apagada reforma, porque mesmo com um “canudo deficiente” ele manter-se-à pior que os jovens licenciados com valor reconhecido, sem emprego, mas a poderem vencer por outros meios essa dificuldade, emigrando até, ou usando a suas capacidades de adaptação a vias alternativas e que lhe exijam esforço, que o pode dar? Por que não introduzir toda essa verba anunciada, na Ciência e na Investigação, pois esta está a precisar dela como de pão para a boca, e tal área beneficiando de mais apoios pode dar aos outros mais e melhor que a sociedade precisa, e dela tira proveito relevante, e faz dessa injecção um bom e valioso investimento. Nesta área que tudo faz mexer e dela depender, os cientistas e os investigadores já lá estão, e à muito esperam por dinheiro que lhes permita adquirir ou remodelar o equipamento de que precisam para desenvolver e levar por diante os projectos velhos e novos, e que por falta dele estão paralisados ou na gaveta. E se são eles o garante de avanços importantes, na descoberta, no melhoramento de actividades diversas, todas as outras condições de vida acabam por tirar benefício e maior rendimento. A agricultura, a educação, a cultura em geral, saberão por aqui ou por ali retirar do conhecimento obtido e descoberto pela Ciência e investigação, levada a cabo por homens e mulheres dedicados nesse objectivo, que nas suas “oficinas” apostam com inteligência, conseguir alcançar. Gente que nos seus gabinetes e laboratórios tentam aplicar os meios de como vencer dificuldades experimentadas na indústria e unidades de produção, e eliminar doenças que o mesmo é dizer, aumentar a qualidade na Saúde, e abrir portas de empregabilidade. A todos interessa tal sucesso, e por isso justifica-se que os 3 milhões, esmola de sovina chamada Orçamento Participativo, sejam canalizados para a Ciência. Fim de citação...ou de participação!
Joaquim Moura
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