Ele disse enquanto andava entre nós, ou melhor, enquanto caminhava sobre
as pedras como pastor de cabras, apoiado num cajado e uma metralhadora às costas como adereço ameaçador, e após o ataque às Torres
Gémeas, que o Ocidente e a Europa em geral, jamais teriam dias descansados. E
assim é. Quem deu a vitória a Bin Laden, já que é ele que está vencer esta
guerra? Quem meteu a bola e a bala na própria baliza? Quem nos meteu neste
criminoso sarilho feito de sangue e de luto, e que agora ninguém aparece nos
Açores, numa Cimeira da Ignorância Impulsionadora do estado de alerta e de
sítio em que vivemos, para encontrar uma eficaz solução para a dinâmica
terrorista que ali naquela ilha foi delineada por três líderes europeus e um
norte americano? Se tais líderes não respondem perante os outros homens, feitos
reféns daquela estratégia concebida em
tal Cimeira, quem sai a responsabilizar-se e a dar a cara pelos actos
terroristas que ganham terreno junto de nós? Quem os trouxe e lhes deu uma
causa e uma razão para eles nos atacarem até à morte? Agora foi Munique. Ontem
foi Nice, Bruxelas, Paris,etc. Amanhã será Lisboa, Madrid, Roma, Londres. Quem
os fará parar já que os que lhe deram corda e armas desapareceram, ou andam
disfarçados em inocentes e escondidos sem discursar e tirar a foto do costume que
a história escrita a vermelho, regista? Bush, Blair, Aznar e o oportunista Barroso, por onde
andam? A guardar cabras não é de certeza e muito menos a tratar da nossa
segurança, mas a tentar passarem nos dias de hoje como inocentes, como se nada
fosse com eles, como se mortos não se contassem entre nós, como se não tivessem
sido eles a despoletar a guerra dentro dos nossos países, em frente à nossa
porta.
*(de improviso ou ao sabor da raiva e da pena)
*(de improviso ou ao sabor da raiva e da pena)
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