Acabamos de saber que se iniciaram os trabalhos da Comissão
de Inquérito, acerca da delapidação e más gestões cometidas na outrora
seguríssima CGD.
Também soubemos que a administração cessante, liderada por
José de Matos, aceitou por unanimidade continuar em funções até ao fim do mês
de Agosto. Pudera! Os seus membros vão continuar na mesma mama, delapidando-se,
assim, mais umas centenas de milhares de euros, para juntar aos muitos milhares
de milhões que desapareceram.
Seria mais proveitoso que a CGD ficasse sem administração,
gerida pelos mais aptos funcionários dos 2 500 que querem pôr no olho da
rua. Isso sim, é que era diminuir aos enormes prejuízos que no seu seio têm
ocorrido. Basta para exemplo o país – Espanha –, que está quase há um ano sem
governo e, mesmo assim, sofreu na mesma a Multa Zero como nós, que temos todas
as instituições a funcionar a pleno vapor.
Por último, ouvimos na rádio um alto (ir) responsável
institucional afirmar que a CGD é ‘um porto seguro’ para a banca portuguesa.
Isso diz ele, um dos muitos ensandecidos palacianos que
abundam na capital do império perdido. Na verdade, em vez de ‘um porto seguro’
não passa de um autêntico Triangulo das Bermudas, onde tudo desaparece, como
todo o dinheiro tem desaparecido sem deixar rasto, nem ninguém ser
responsabilizado por tal eclipse total monetário.
José Amaral
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