A pergunta é singela, algo provocatória, mas parece-me pertinente
fazê-la, até porque ela faz relembrar o mal histórico feito. Antes dos derrubes
dos Líderes e das invasões das terras governadas por Sadam Hussein e por
Khadafi, e tendo hoje na mira o chefe da Síria, quantos atentados e
assassinatos eram cometidos nas ruas e avenidas de França e em outro qualquer
lugar em estado de alerta permanente sem qualquer eficácia? Eu não sei se a
pergunta está bem formulada, mas sei com a idade que tenho, que os
acontecimentos que têm surgido por cá e
junto de nós ocidentais ou europeus, que os terroristas só começaram a deitar a
cabeça de fora e as bombas assassinas com estrondo, depois de Bush, Blair,
Barroso e Aznar se terem reunido entre beijos e abraços nos Açores. Concluo
assim que não é só por uma questão de religiões nem fanatismos com várias
explicações feitas por especialistas académicos, historiadores de cá e até
vindos do Oriente já não de camelo mas em carros de gama alta, analistas de
barriga consolada em conferências floridas, estúdios de têvê com ar
condicionado, redacções bem equipadas e com peritos na escrita de adivinhação,
mais casa, cama e roupa lavada, que os homens e mulheres que levam a cabo as
missões suicidas, se fazem estourar e rebentarem com os outros, entre multidão
de preferência. Na minha ingenuidade, muito de habitante da terra selvagem, e
detentor de valores como da dignidade, que interpreta, os insultos, ofensas,
canalhices de que foram vítimas pelos Ocidentais e sobretudo pelo seu Aliado
yank, aqueles povos e seus Líderes, com fins e interesses também diversos e já
condenáveis, estes fazem-se explodir, de modo a mandar pelo ar o mundo que os
quis ou tornou assim. Sendo também nós vítimas de muita injustiça e cheios de
pretextos para nos revoltarmos contra quem nos governa, qual a razão que nos
trava e a eles não? Somos nós mais cultos, mais inteligentes ou mais nabos,
pertencentes à classe tribal dos "come e cala"? Não estou a fazer apologia
do crime nem a animar a qualquer levantamento ou andar de cinto diabólico e
infernal. Estou tão somente a lembrar quem foram os culpados dos crimes que
amiúde, cada vez mais, e impossíveis de evitar de todo, estiveram na base
que se reuniram na Base dos Açores, com o credo na boca e no bolso a fortuna, e
que até hoje não foram julgados pelo TPI, e quase só por poucos habitantes da
terra, como eu. Pensem nisso e na ineficácia do Vaticano, que discursa desde a
janela que pouco vê e menos age, ou é irrelevante, repetidamente. Benção para
todos!
Só não vê quem é ignorante, ou quem não quer ver.
ResponderEliminarA verdade é que os caminhos errados que foram percorridos não estão a servir de lição aos (ir)responsáveis que os percorreram, antes pelo contrário. O Durão, talvez porque o nome o ajude, é premiado com um alto cargo numa organização de malfeitores que explora e menospreza a sociedade. Os outros, companheiros nas estúpidas e maldosas decisões, que sejam apontados e responsabilizados pelos seus conterrâneos. Não podemos endireitar o mundo, mas é nossa obrigação tomar partido pelo o que nos parece mais justo. Um abraço aos amigos, que estão numa via certa para melhorar a sociedade.
ResponderEliminarDe facto, se águas passadas não movem moinhos, no caso vertente, muito sangue inocente tem corrido por esta Terra Perdida.
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