Toda a comunicação social, online de hoje dia 25 de Julho de 2016, dá relevo à triste notícia da morte, de Artur Manuel Soares Correia, de 66 anos, tendo nascido a 18 de Abril de 1950, em Lisboa, no qual marcou uma geração de grandes jogadores, entre as décadas de 1968 a 1980. Praticamente já tudo foi dito, mas nunca é demais relembrar, que o conhecido jogador que tinha a alcunha de "Ruço", pelos cabelos alourados, começou a jogar futebol no carismático e típico clube de Lisboa o "fó-fó", o tão conhecido Futebol Benfica, passando depois para o SL Benfica, onde então terminou a sua formação. Rumando, de seguida no início da sua carreira como jogador sénior, tentado pelo sonho da medicina, ao mudar-se para Coimbra e ali, representar a Associação Académica de Coimbra, onde defendeu a camisola do clube das "capas negras" durante três épocas, de 1968-71. Tendo regressado, de novo ao clube da Luz, ao SL Benfica, onde representou o mesmo, entre aa épocas de 1971/77, para ganhar cinco campeonatos em seis anos, e uma Taça de Portugal, pelo clube de que era sócio desde que nasceu. Mas na época de 1977, mudou-se para o rival Sporting CP, onde em Alvalade ganharia mais um campeonato nacional e uma Taça e Portugal, na época de 1979/80. Contudo, no ano de 1979, dividiu a sua carreira entre Portugal e os Estados Unidos da América, representando o New England Tea Men, voltando de novo ao Sporting CP e finalmente no ano de 1980, voltou de novo a representar o New England Tea Men. Em Setembro de 1980 viu a sua carreira terminar precocemente, já então na sequência de um AVC.
Representou a selecção de Portugal, na categoria de Sub-21 por 4 vezes, na época 1970-71. E a selecção A de 1972/79 por 34 vezes, sendo a sua estreia, do lateral-direito, frente à congénere da Dinamarca, num jogo de apuramento para o Europeu. Nas 34 internacionalizações, marcou um golo frente à Noruega em pleno Estádio Nacional no dia 1 de Novembro de 1979.
Pelas suas características de jogador dedicado, raçudo e cheio de talento, Artur Correia marcou assim uma geração de grandes e geniais talentos.
Aos clubes que representou com grande dedicação, e não olhando às cores clubísticas, e principalmente à sua família e como desportista apresento as minha sinceras condolências.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD de 25 de Julho de 2016)
MÁRIO DA SILVA JESUS
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