«No passado um médico de aldeia
obtinha tudo o que queria. Era o delegado do partido que ali existisse. Se era
preciso eleger um vereador, elegiam-no a ele. Um presidente de município, a
ele. Um representante, a ele. Um senador, a ele. O único que sabia na aldeia
era o médico. Mas o que se teria passado nessa aldeia se toda a gente fosse
médico? E assim também acontece na Revolução.»
«…Com a própria Revolução as
universidades abrem-se a todos, a cultura abre-se a todos, e chega a altura em
que os conhecimentos são património não de uns poucos indivíduos, mas das
massas.»
«…Então não existirão essas
colossais diferenças entre o conhecimento de uns poucos e o conhecimento das
massas. E chegará o momento em que essas diferenças serão mínimas, entre o
conhecimento dos que dirigem e o conhecimento dos dirigidos.»
«E na humanidade propriamente não
existem génios. Existem homens brilhantes. Com certeza que já deveis ter lido
que uns recebem tal ou tal prémio; mas o génio não está nos indivíduos: o génio
está nas massas. Quando alguém se destacou nas matemáticas é porque centenas de
milhares não puderam estudar matemática. E se alguém se destacou na economia ou
em história ou em outro qualquer ramo do saber humano, é porque os outros não tiveram
oportunidade de estudar. Mas quando as massas têm acesso à cultura, têm acesso
ao estudo, têm acesso ao conhecimento, então as diferenças desaparecem, porque
em vez de um génio há mil, há um génio colectivo.»…
Afirmações de Fidel Castro no
discurso de encerramento do 1.º Congresso do Partido Comunista de Cuba, em
Dezembro de 1975.
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