Logo após o primeiro teste de onde saiu vencedor com a maior das facilidades, vaticinei nesta secção uma victória final apesar de já na altura pairarem umas sombras negras de jogadas pantanosas. Sinto uma enorme felicidade, não apenas por ter acertado, mas por Guterres contra tudo e contra todos, ter passado com a mais alta distinção e ter obrigado os mais distraídos a consultar o Google para saberem onde ficava Portugal. Depois de ter lido imensos elogios ao próximo Secretário-geral da ONU, vou aqui deixar não um elogio, mas, atendendo às suas qualidades, outro vaticino. Sinto que as grandes potências estão cientes que a situação actual do planeta Terra é deveras perigosa em imensos quadrantes, caminhando inclusive para outra grande guerra e tacitamente, agarraram esta oportunidade de dar as rédeas do poder da ONU a uma personalidade com o perfil de alguém que encaixa como uma luva para levar a bom porto alguns dos objectivos daquele organismo, tais como a paz mundial, o desenvolvimento económico, os direitos humanos, o progresso social, o meio ambiente, enfim a segurança de todos. E se aliarmos a esta conjuntura outra figura com qualidades, diria divinas, referindo-me ao Papa Francisco, estes dois homens com os mesmos ideais, irão com toda a certeza fazer a grande reforma que todo o Mundo anseia. E que me perdoe quem afirma que aquele cargo nada decide, pois são as grandes potências que tudo decidem principalmente os membros que têm direito a veto no Conselho de Segurança da ONU. Tenho enorme esperança que algum dia esse facto irá mudar e que esse dia será a partir de 1 de Janeiro de 2017. Outra oportunidade como esta, dificilmente se repetirá e por conseguinte, e sem querer ser adivinho, algo me diz que a conversão da indústria de armamento vai começar. Permita Deus não estar enganado.
Jorge Morais
Publicada no JN 09.11.2016 - Com o titulo "António Guterres o "Special one"
( Expresso 15.10.2016
Sábado 20.10.2016 )
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