domingo, 4 de dezembro de 2016

DOMESTICADOS

A expansão e a livre expressão dos indivíduos devem ser os nossos objectivos. Ora, a maioria das pessoas não se expande, não evolui, não explode. Mantêm-se domesticadas pelas imposições da família, da escola, dos media, das grandes corporações. Precisavam que algo explodisse na sua mente, na sua alma. Como quando nós ouvimos os Doors ou lemos Netzsche pela primeira vez. Precisam soltar-se. Se não serão sempre escravos da máquina, coisas, mercadorias. É preciso realmente ir contra a parede e encontrar a iluminação, a revelação. Está tudo dentro de nós. São castrações que nos impõem no cérebro: o pecado, a culpa, o medo. Por isso não nos expandimos, não desenvolvemos as nossas potencialidades, não alcançamos o ouro. Por isso seremos sempre homens pequenos, mesquinhos, da mercearia. Nada temos a ver com o homem que se eleva, com o super-homem. Vivemos amordaçados, acorrentados. As nossas "explosões" são contidas ou estúpidas, não atingem a essência, a hybris, a desmesura. Por isso andamos entediados, frustrados. Só em alguns de nós a mente se abre e vê a luz. Só esses se aproximam do infinito, do divino, do maravilhoso.

2 comentários:

  1. Parabéns amigo! Pelas suas cogitações. Pelas suas inquietações. Por pensar. Que é uma coisa que tão pouca gente faz. Dá muito menos trabalho pensar pelas cabeça dos outros. Dos manipuladores.

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