Os angolanos, Luaty Beirão e 16 companheiros «rebelaram-se contra o Governo de
Angola», acusaram as autoridades governamentais. Móbil da «rebelião», leitura e discussão dum livro, acabando todos eles na prisão(!). O preso Luaty Beirão escreveu no seu diário: ”Sou eu mais livre na prisão, a lutar pela liberdade”, do que muitos com responsabilidades que
se demitem e se vão integrando na democradura de Eduardo dos Santos. Recentes entrevistas a Luaty são exemplos de coragem, determinação e desafios aos mecanismos do medo que “faz
com que as pessoas se mantenham omissas e não passem as suas ideias para os outros”, disse ao ‘Negócios’. Admire-se-lhe a tenacidade e espírito livre em continuar a pugnar por um ideal de liberdade de opinião/associação, para os seus concidadãos. De verbo fácil e fluído raciocínio
descritivo, afirmou ter ficado sensibilizado com a iniciativa parlamentar do BE na AR a favor das
libertações. Porém, o Parlamento chumbou a proposta com os votos contra do PSD/CDS (coniventes e subservientes com o poder da plutocracia angolana, enquanto desgoverno) e, pasme-se!, do PCP, auto-denominado partido das amplas liberdades…
Luaty Beirão fez uma greve de fome de 36 dias!, também porque tem um ideal de democracia
para Angola que está longe de se realizar.
Honra ao patriota Luaty Beirão que tem vindo a matar o medo!
artigo de opinião de Vítor Colaço Santos
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