Falar da livraria Lello no Porto, é trazer à memória as estórias do
Harry Potter e da autora de tais sagas que viveu na cidade, elevada à condição
de Património Cultural da Humanidade pelo seu Centro Histórico e por todo o
conjunto de monumentos e obras de arte por lá erguidos, e que merecem serem
visitados. A livraria Lello, tornou-se assim conhecida internacionalmente
porque a literatura e o cinema lhe deram tamanha projecção. Assim o número de
turistas que a visitam, segundo um estudo, é composto por legiões de
estrangeiros na sua maior parte. A percentagem de pessoas que ali se concentram
são oriundas de países que proporcionam à sua população melhores condições de
vida e de lazer, o que as tornam mais viajadas e por tal mais cultas. Mas, e
dos portugueses, o que há para saber e por onde andam eles, após levantarem-se
do banco do jardim e da solidão? Que percentagem da população lusa e do norte
em particular já entrou na maravilhosa (ao que dizem) e inspiradora Livraria,
que motiva tanto os que alcançam o Porto com objectivos de enriquecimento
cultural e de lazer, e apreciadores da gastronomia local e regional? Diz o
estudo que quase 90% dos visitantes não falam a língua de Camões. Quer isto
significar que mais de 90%(!) dos portugueses nunca ousaram entrar na bela e
atractiva livraria, igual nos Clérigos, porque não têm pedalada e muito menos
dinheiro, para se deslocarem em gozo de vida á cidade Invicta, excepto quando
estão obrigados a nela entrarem, abafados por questões de saúde no hospital de
santo António e do s.João, e outros mais. Ainda a visitar seus próximos que ali
estão "hospedados", e como se saídos de uma aventura preocupante, em
busca da cura mágica. Sem dúvida que o estudo sobre quem frequenta a
arquitectónica Livraria Lello, nos diz que os portugueses são pobres seculares,
e sem melhoras à vista. A cidade do Porto e o seu vasto património, bem merecia
que a gente a alcançasse e sobre ela estendesse a vista e desfrutasse da sua
beleza. Mas não...não é isso que se passa. Viajamos apenas portadores, deste
destino ruim. No entanto, não faltam os que nos querem contar o filme ao
contrário. Feliz Natal Mr. Potter!
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