sábado, 3 de dezembro de 2016

Conversa da treta


Os diálogos a que assistimos entre os que foram governantes e agora são oposição são os mesmo, ipsis verbis, dos ex-oposição e agora governantes.Ora esta "conversa da treta" põe de pé atrás a confiança da maioria dos que votam nos programas dos políticos para uma melhoria da situação do país e deles próprios excepto aqueles que por facciosismo ideológico não largam a camisola sejam quais forem as propostas. Razão esta para a volatilidade dos votos que ora elegem uns ora outros. A actual forma de governação, não por votação popular, mas por arranjo parlamentar, está a mostrar que em política quase tudo é possível sempre que se cumpram com seriedade as clausulas do compromisso visando a melhoria do país e dos cidadãos. No entanto, enquanto que nos partidos do chamado arco da governação impera uma democracia polítca mais avançada, com menos rigor ideológico e mais moderna, nos partidos da esquerda mais radical, nota-se que a base ideológica  não é fácil de esquecer. Esse é o perigo da coligação pois os partidos mais radicais  sobrevivem muitas vezes pelas promessas demagógicas, mas que cai bem nos ouvidos dos mais desfavorecidos, e, na continuidade temporal, nas ligações do género da "geringonça", está sempre presente o receio de estes virem a ser engolidos pelos partidos do arco, no caso, o PS e PSD. Razão esta para que, apesar das diferenças,  PS e o PSD, nunca deverão enveredar por uma luta quase fratricida, pois queiram ou não, serão por largos tempos, e enquanto vigorar o actual quadro político, o suporte da governação. 

Duarte dias da silva

1 comentário:

  1. Estava a ficar muito calmo aqui o nosso "A Voz da Girafa".Embora sempre plural e qb polémico. Agora pelos vistos está a agitar-se, e ainda bem, com a chegada do Senhor Duarte Dias da Silva.Um confesso (pelo menos no presente texto " Conversa da Treta") admirador e simpatizante da "Democracia política mais avançada e mais moderna" dos partidos do "arco da governação". A tal política que conduziu o país à desgraça que se constata, e que, fruto dela, tem aumentado o numero de multimilionários e de pobres, mas em proporções astronómicamente diferentes, que tanto agrada ao senhor Silva. Daí classificar de "facciosismo ideológico" quem se bate contra tamanha monstruosidade. E insiste, o Sr. Silva, que a actual "forma de governação" não tem sustentação popular. Acha portanto o nosso novo companheiro aqui de escritas, que os dois partidos cujo governo atirou para a miséria uma boa parte do nosso povo, têm mais sustentação popular. Seja bem-vindo Sr. Silva, com mais conversas da treta para animar aqui as hostes, e dar-lhes ainda mais ânimo para enfrentarem outras potenciais monstruosidades tanto do seu agrado.

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