Neste mundo cheio de compadrio e corrupção, estão a nascer movimentos apelidados de populistas que se propõem a acabar com esta peste. Por cá, e basta estar atento às notícias, a pandemia já chegou e não foi só agora. Neste momento que escrevo, e se até à sua publicação não houver novas descobertas, discute-se o caso que é apenas um tentáculo dum polvo gigante e que a investigação chamou a operação "O -" = do O negativo (tipo de sangue), e que eu associo ao O de Octapharma (firma suspeita), e ao O de Octopoda (nome cientifico de polvo), e pelo que se sabe, prejudicou o Estado em centenas de milhões de euros. Para que tal negociata vingasse, inutilizou-se milhares de unidades daquele precioso salvador de vidas e que de forma benévola é oferecido pelos dadores de sangue a quem lhes tinha sido retirada a isenção do pagamento das taxas moderadoras, agora reposta, e muito bem, pelo actual Governo. Como se tudo isto não fosse suficiente para nos revoltar, ficamos a saber que o actor principal deste crime, teve direito a receber onze meses de férias, talvez como recompensa por bom comportamento. Em simultâneo, ficamos a saber que há pessoas que apesar de terem descontado uma vida para o seu sistema de segurança social, mas sem idade para a reforma, tendo sido atingidos por doenças oncológicas, esclerose múltipla, ou outras e em estado avançado, são-lhes negadas por juntas médicas as reformas por invalidez. Perante este cenário, para que lhes serviu o regime democrático ter-nos dado a liberdade para fazer publicamente estas denúncias? Querem que seja franco? Prefiro trocar este direito por um regime onde jamais seja possível que tal aconteça. Por tudo isto, imploro ao nosso Presidente, sempre atento ao que se passa, que reúne com todos os partidos e lhes proponha alterações profundas à actual legislação feita à medida a permitir toda esta bagunça. Caso isto continue como até aqui, de nada valem os afectos que aliás deixarão de ser necessários numa sociedade justa e impeça que amanhã tropecemos num "trumpetista" populista prometendo o fim deste "fartar, vilanagem". Jorge Morais
Publicada no Jornal DESTAK de 23.12.2016
Publicada no JORNAL DE NOTICIAS DE 30.12.2016
Como de costume, Jorge Morais, atento e oportuno. É pena que o pessoal mais responsável seja irresponsável e não atente no que é evidente. Lamento dizê-lo, mas as epidemias da vigarice, do descaramento e do oportunismo estão de tal forma implantadas na sociedade que já fazem parte dela e só desaparecerão quando esta (in)civilização acabar. Um BOM NATAL para o Jorge Morais e família.
ResponderEliminarSempre atento aos comentários do senhor Joaquim Tapadinhas que por vezes até enriquecem o texto do autor, agradeço-lhe as suas palavras que comprovam estar muito atento a tudo que nos rodeia.
EliminarAproveito para lhe retribuir os votos de Bom Natal extensivos à sua família.
A todos que colaboram, aos que abandonaram e a quem nos lê, umas Festas Felizes com muita saúde, paz e amor. Jorge Morais