Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
BARBARA GUIMARÃES
Coitada da Bárbara Guimarães. Tão bonita. Quero-a. E como a lixaram logo. Filhos da puta. Cães. Abutres. Chegou a hora dos corvos. Dos que vêm pela calada. À excepção do sr. Carvalho e do outro senhor muito simpático que entra. Gente de bem, pacata, que não se mete em rock n' rois. Invasão de fêmeas. É sempre outra vida. Apetece logo beber mais. Transformar-me na estrela do rock n´roll. Agora que os guerrilheiros estão de volta. Atentado do ELN na Colômbia. Ah! Ah! Ah! Estais aí no vosso sosseguinho e não percebeis nada de nada. Ignorantes, imbecis. El Che Vive! Puta de Deus! O sr. Nélson é um desportista, um ciclista que me saúda sempre, que me respeita. Merda do dinheiro que se vai. Bom, a revolução subsidia-me. Ah! Ah! Esta do ELN é que me partiu todo. Preparai-vos, camaradas. Prepara-te, camarada Henrique. O reino começa a ser nosso, outra vez, como no princípio. Mas primeiro ainda vamos gozar com estes gajos. Ah! Se vamos. Acabaram os tempos dos bailes, querida. A grande noite aproxima-se. O xamã reina, convoca os espíritos. Quer princesas. Quer Madonnas. Ainda vai deixar descendência, muita descendência. Vim para quebrar os laços, para desfazer as famílias. Não trago a paz mas a espada.
Pintura Clássica do século XVII
Eis o quadro representando São Jerónimo Vestido de Cardeal (fragmento), da autoria de EL GRECO.
A 28 DE FEVEREIRO DE 1904-É FUNDADO O GRUPO SPORT LISBOA, PRIMEIRA DESIGNAÇÃO DO SPORT LISBOA E BENFICA
O Sport Lisboa e Benfica foi fundado a 28 de Fevereiro de
1904, com o nome de Sport Lisboa. Depois de um treino matinal, nuns terrenos em
Belém, realizou-se, da parte da tarde, uma reunião na vizinha Farmácia Franco,
na qual estiveram presentes 24 elementos, entre os quais os dez do treino da
manhã. São considerados os fundadores do Clube.
A ideia
da formação de um clube foi sendo criada nos meses anteriores pela junção de
dois grupos de elementos que habitualmente treinavam e jogavam em Belém: o
grupo dos Catataus, os irmãos Rosa Rodrigues, moradores no prédio da Farmácia
Franco, a que se juntaram Manuel Gourlade e Daniel dos Santos Brito, empregados
da farmácia; e a Associação do Bem, formada por ex-casapianos que se juntaram
para jogar futebol, entre outros fins. Em 13 de Dezembro de 1903, o grupo dos
Catataus, reforçado por alguns elementos da Associação do Bem, conseguiu uma
inesperada vitória (1-0) num jogo-desforra frente ao Grupo dos Pinto Basto
(mais tarde CIF ou Internacional). No almoço que se seguiu, no Café do
Gonçalves, os elementos vitoriosos celebraram o triunfo (frente a uma equipa
que até integrava jogadores ingleses) e houve quem sugerisse a criação de um
novo “team”, tornando efectiva a ligação então estabelecida. Ao longo de dois
meses e meio, a ideia foi criando raízes, foram-se definindo os símbolos do
clube (nome, cores, emblema) e marcou-se para 28 de Fevereiro de 1904 a data da
reunião que marcaria o nascimento daquele que viria a ser o Glorioso Sport
Lisboa e Benfica.
Na
manhã desse dia 28 de Fevereiro, realizou-se um treino, entre as 11 e as 12.30
horas, nos terrenos da CP entre a linha férrea Cais do Sodré-Cascais e as
traseiras da casa de praia do Duque de Loulé, onde fica actualmente o Centro
Cultural de Belém. Nele participaram os seguintes dez elementos: António Rosa
Rodrigues, Cândido Rosa Rodrigues, José Rosa Rodrigues, Daniel Brito, Eduardo
Corga, Henrique Teixeira, Carlos França, Abílio Meirelles, Amadeu Rocha e
Manuel Gourlade. Como habitualmente a seguir aos treinos, estes (e outros)
elementos reuniram-se para almoçar em Belém, após o que se dirigiram para a
Farmácia Franco, na Rua de Belém, nº 20 (onde hoje se situa uma dependência da
Caixa Geral de Depósitos), para a reunião decisiva, já com a presença de outros
elementos previamente contactados mas que não participaram no treino matinal.
Segundo a lista da reunião*, são fundadores do Clube, para além dos dez
elementos presentes no treino matinal, mais os seguintes: António Severino,
Francisco Calisto, Francisco dos Reis Gonçalves, João Gomes, João Goulão,
Joaquim Almeida, Joaquim Ribeiro, Jorge Augusto Sousa, Jorge da Costa Afra,
José Linhares, Manuel França, Raul Empis, Virgílio Cunha e Cosme Damião, o
elemento que viria a tornar-se o principal dirigente das primeiras décadas da
vida do novo Clube. Esses 24 elementos escolheram entre eles, nessa histórica
reunião, José Rosa Rodrigues como presidente, Daniel Brito como secretário e
Manuel Gourlade como tesoureiro.
A 28 de
Fevereiro de 1904, é fundado o Grupo Sport Lisboa, primeira designação do clube
português Sport Lisboa e Benfica. O seu primeiro emblema.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
O CARNAVAL ACTUAL
Longe
vão os tempos do Entrudo à portuguesa com caqueiradas,cegadas e
outras brincadeiras mais ou menos toleradas,engraçadas e populares.
Mas, como no carnaval ninguém leva a mal... o povo divertia-se com o
que era possível, e com as tradições indígenas que incluíam o
respetivo enterro do dito na quarta feira de cinzas. Desde há duas
ou três décadas, abrasileirou-se, comercializou-se. Enfim, sinais
dos tempos!
Na
nossa região, mais precisamente no concelho do Seixal, como já é
tradicional, o grande investimento da respetiva Câmara Municipal e
freguesias, foi nas crianças. Assim, na manhã de 26/2, sexta-feira
gorda, por todo o concelho, para grande satisfação e enlevo de
familiares e não só, foram muitos milhares delas a encherem de luz
, cor e alegria contagiante ruas, largos, avenidas ( o S. Pedro
colaborou) e recintos fechados.
Por
exemplo, só em Corroios, (onde assistimos) das 9 escolas básicas e
jardins de infância foram cerca de 2.500. E ainda os mais crescidos
da Cercisa-Miratejo.
A
Junta de Freguesia, como já é habitual, disponibiliza apoio
financeiro às escolas básicas do ensino público, para aquisição
dos materiais necessários à participação no desfile. Além disso,
dá apoio logístico, cedendo os carros alegóricos e colaborando na
montagem dos mesmos. E então o desfile foi em grande no aprazível
parque da Quinta da Marialva, culminando no novo pavilhão multiusos.
Os
temas abordados foram os mais variados, incidindo, evidentemente, nos
mais didáticos para a formação das crianças: a Fantasia,a
Reciclagem, a História de Portugal, as Energias renováveis, a
Música, etc.
Portanto,
para além dos festejos de maior dimensão e mais famosos; Ovar,
Torres Vedras, Sesimbra, Loulé, se mais não houvesse, mas há!
Bastavam os dedicados às crianças, como o do concelho do Seixal.
Francisco
Ramalho
Corroios,
27 de Fevereiro de 2017
PS - Texto escrito para o jornal " O seixalense"... E aqui para o "Voz da Girafa"
Onde dois textos se cruzam
A que me refiro? Ao editorial de David Dinis (DD) e à coluna de João Miguel Tavares (JMT) ambos no PÚBLICO de 21/Fevereiro. Começo pelo segundo - 2% de défice? Que governo espectacular! - onde o articulista ( anda "desesperado" JMT, de tanto querer que as "coisas" corram mal!), já sem argumento para contrapor aos factos estatísticos e ao vamos sentindo no bolso e na "alma", diz que "é assim porque é assim" ou melhor... vai ser! Numa espécie de "TINA premonitório".E vai daí, não arranja melhor que "avisar-nos" a todos, ao povo, de que temos uma "bolha de inconsciência" que vai rebentar um dia. E se JMT o diz, é porque vai ser...
O primeiro, DD, acaba por lhe responder, acredito que sem o desejar, com "The Lisbon Papers" onde, analisando o "voo" de 10.000 milhões de euros para offshores, acontecido no tempo de Paulo Núncio do PSD/CDS e como Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, termina o editorial pedindo ao governo de esquerda que "ao menos sirva para olhar para este assunto, pelo menos isso, pode ser?" (poético, não é?...).
Ou seja, a catástrofe vem aí, "nem que chova", com a "geringonça" mas será esta que poderá "olhar para a ladroagem" permitida pelos senhores atentos e benfazejos que a antecederam. E esta, hem?
Nota: sei que poderia enviar esta carta a cada um dos jornalistas para os respectivos emails pessoais
mas se ambos escrevem no jornal, porque razão o texto analítico dum vulgar cidadão não
deverá ser enviado ao mesmo?
Fernando Cardoso Rodrigues
P.S.: este texto foi enviado ao "Cartas ao Director" do PÚBLICO em 21/Fevereiro e não mereceu .publicação. Foi posteriormente ( em 24/Fevereiro) reencaminhado para cada um dos visados e também não mereceu qualquer reacção.
O primeiro, DD, acaba por lhe responder, acredito que sem o desejar, com "The Lisbon Papers" onde, analisando o "voo" de 10.000 milhões de euros para offshores, acontecido no tempo de Paulo Núncio do PSD/CDS e como Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, termina o editorial pedindo ao governo de esquerda que "ao menos sirva para olhar para este assunto, pelo menos isso, pode ser?" (poético, não é?...).
Ou seja, a catástrofe vem aí, "nem que chova", com a "geringonça" mas será esta que poderá "olhar para a ladroagem" permitida pelos senhores atentos e benfazejos que a antecederam. E esta, hem?
Nota: sei que poderia enviar esta carta a cada um dos jornalistas para os respectivos emails pessoais
mas se ambos escrevem no jornal, porque razão o texto analítico dum vulgar cidadão não
deverá ser enviado ao mesmo?
Fernando Cardoso Rodrigues
P.S.: este texto foi enviado ao "Cartas ao Director" do PÚBLICO em 21/Fevereiro e não mereceu .publicação. Foi posteriormente ( em 24/Fevereiro) reencaminhado para cada um dos visados e também não mereceu qualquer reacção.
Operação `Bava` branca
Não sei se ainda se recordam da demissão pela TV de Henrique Granadeiro. Um homem que se apresenta quase sempre com ar pouco triunfante, algo triste, ou sinal de hipotecado. Com alguma reserva sempre. É o que nos pareceu naquele dia em que disse que deixava de ser co-administrador da PT. E com esta atitude deixava por lá o seu colega de obrigações responsáveis, o homem que mostrava os dentes mais brancos, lavados com produto melhor que o OMO, e mais cheiroso que o Clarim - o indo muçulmano sunita de Moçambique e português de registo, Zeinal. Produto importado com certeza, e de gama alta. Agora que o “Marquês” cavalga montado numa técnica artística, assente cada vez mais em dados novos, que lhes aperta o volteio, a Justiça julgou conveniente constituí-los arguidos no caso arrastado e lidado com rédea longa, a essas personagens que exibiam um verdadeiro pas-de-deux nas fraudes fiscais e na corrupção. Esta dupla especializada a liderar negócios com lucros a trote cadenciado, que não são de Alter mas que “alter...avam” com elegância e altivos, qual alazão, as contas e os seus saldos bancários, estão agora prestes a entrar no picadeiro dos burlões de colarinho branco, e muito de luxo, e não igual àquele em que nos faziam em picado, metendo ao bolso milhões de euros, emitidos a partir dos negócios sujos como Rio Forte, BES, e do caso Operação Marquês, aonde estão envolvidos outros altos cavaleiros e príncipes da mentira, e da “Ordem-Foge-que-sou Ladrão”. Quanto a Granadeiro, o tal com ar sorumbático, de mal disposto ou de consciência pesada, sabemos que ele se pôs a andar da PT, lendo um estafado comunicado, tentando por-se a salvo a tempo, do que sabia que viria a acontecer. Mas quanto ao ambicioso CEO Zeinal, que se passou da embrulhada da telefónica VIVO, OI, indo para o Brasil, muito depois de ter dado emprego aos filhos de alguns ex-governantes e até ao do actual P.R. Marcelo, o que será feito do sorriso com que sempre o víamos nas apresentações dos planos, projectos animados, que lhe permitiam exibir o que pareceu sempre talento, o que afinal tudo não passava se não de “bava”, espumante com que embevecia ou embebedava o país e molhava o bico nos milhões que encaixava? Será que o jovem turco e sunita português de Maputo, perdeu a vontade de mostrar os dentes, agora que foi constituído arguido, ao lado de Sócrates e de Ricardo Espírito Santo, e demais extorquidores do sangue dos portugueses trabalhadores? Vamos esperar para ver no que todo este processo de complexidade em 3D - Duro, Difícil e Demorado - vai acabar. Cá para mim vai dar tudo em chamadas falsas, feitas a partir de um Operador que nunca existiu!
Os corruptos e os círculos do INFERNO
Fui rever aquilo que tinha aprendido com Dan Brown no seu livro "Inferno". E ele foi buscar a Dante na Divina Comédia. Em que círculo das profundezas do demónio estão os corruptos? Pois é mesmo verdade que moram lá "fundinho", no 8ª círculo, 10ª fossa! Imediatamente antes do último, de gelo, onde o Demo está e os espera. E muito abaixo dos sedutores (porque "diabo" estão lá "em baixo"?), dos luxuriosos, dos aduladores e compartilhando o espaço ( em diferentes fossas) com os hipócritas,os ladrões e .os falsários.
Tenho dito.
Fernando Cardoso Rodrigues
Tenho dito.
Fernando Cardoso Rodrigues
A 27 de Fevereiro de 1932, nasce Elizabeth Taylor
A 27 de Fevereiro de 1932, nasce, em Hampstead Garden
Suburb, Londres, a actriz Elizabeth Rosemond Taylor, foi uma premiada actriz
anglo-americana. Filha de pais norte-americanos, notabilizou-se na 7ª. Arte,
interpretando papéis inesquecíveis em filmes como Gata em Telhado de Zinco Quente (1958), Cleópatra (1963) e Quem tem
medo de Virgínia Woolf? (1966).
Faleceu a 23 de Março
de 2011, em Los Angeles, Califórnia, EUA.
domingo, 26 de fevereiro de 2017
OS VENDILHÕES DE PAI E MÃE
Passos Coelho e os offshores. Sócrates, Salgado, Granadeiro, Bava e o "Marquês". Podridão. Covil de ladrões e salteadores. De 2010 a 2015 saíram de Portugal 29 mil milhões de euros para paraísos fiscais. Em tempo de crise, saiu riqueza do nosso país equivalente a mais de 15% do nosso PIB de um ano. "O uso de paraísos fiscais é reflexo de uma economia global sob domínio da finança e dos seus fluxos, onde o capital circula especulativamente sem limites, escapando ao fisco, amputando o investimento e tolhendo o futuro dos países de onde retira a sua rentabilidade, quantas vezes feita à custa do sacrifício e da pobreza de milhões e milhões de seres humanos", afirma Manuel Carvalho da Silva. Vendilhões de pai e mãe, chacais, abutres. Vermes que só pensam em ampliar a conta bancária, que passam por cima dos outros sem olhar a meios.
Um em cada três dos nossos jovens não tem emprego. Quatro em cada cinco novos empregos são a prazo. E são mais de 300 mil (os chamados "nem-nem") aqueles que, entre os 15 e os 34 anos, nem estudam nem trabalham. A finança acima de tudo. A puta da finança acima do amor, da liberdade, da solidariedade social. "Então Jesus entrou no templo, expulsou todos os ali vendiam e compravam, e derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas". (Mateus, 21,12-13)
Um em cada três dos nossos jovens não tem emprego. Quatro em cada cinco novos empregos são a prazo. E são mais de 300 mil (os chamados "nem-nem") aqueles que, entre os 15 e os 34 anos, nem estudam nem trabalham. A finança acima de tudo. A puta da finança acima do amor, da liberdade, da solidariedade social. "Então Jesus entrou no templo, expulsou todos os ali vendiam e compravam, e derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas". (Mateus, 21,12-13)
MAIS UM ÊXITO DO DESPORTO PORTUGUÊS ATRAVÉS DO CICLISTA RUI COSTA
Este domingo dia 26 de Fevereiro de 2017, fica marcado com mais uma vitória do desporto português, através de uma modalidade muito apaixonante e querida da maioria dos desportistas portugueses, que é o ciclismo. Comum desfile de uma vasta e grande gama de campeões nomes como os de, Acácio da Silva, Alexandre Rua, Alfredo Trindade, Alves Barbosa, Cândido Barbosa, Fernando Mendes, João Roque, Joaquim Agostinho, Joaquim Andrade, Joaquim Gomes, Joaquim Leão, Jorge Corvo (o eterno e sempre 2º. classificado das Voltas a Portugal), José Azevedo, José Maria Nicolau, Marco Chagas, Mário Silva, Rebelo da Silva, Sérgio Paulinho, e tantos outros que de momento a memória do autor não ajuda a recordar e como tal peço desculpas aos não visados, e no momento o grande campeão já devidamente mais do justificado o título e o nome do grande campeão Rui Costa.
Destaque e para ser devidamente classificado e de inteiro mérito para mais uma vitória do ciclismo português, através do grande campeão, natural de Aguçadoura, Póvoa de Varzim, de seu nome Rui Alberto Faria da Costa, que tendo vencido, neste domingo a Volta a Abu Dhabi, que é a capital dos Emirados Árabes Unidos e também o maior de todos os Emirados com uma área 67340 quilómetros quadrados, equivalente a 86,7% da área total do país, excluindo as ilhas e com uma população calculada no ano de 2015 em 2784 milhões.
O ciclista português, em representação da UAE Emirates, Rui Costa, que ganhou este domingo a Volta a Abu Dhabi, após a quarta e última etapa, cumprindo assim a tarefa de defender a liderança nos 143 quilómetros percorridos no Circuito de Yas Marina, onde se realiza e que é palco do Grande Prémio de Abu Dhabi de Fórmula 1 de automobilismo.
Rui Costa, junta assim ao seu enorme currículo de mais um grande prémio, depois do seu grande êxito ao ter alcançado com o título máximo do ciclismo, ao conquistar o título de campeão do mundo de estrada em 2013, na cidade de Florença, em Itália.
Alcançou a sua sexta vitória em provas por etapas, depois dos Quatro Dias de Dunquerque em 2009, da Volta à Comunidade de Madrid em 2011 e as três edições da Volta à Suíça nos anos de 2012, 2013 e 2014.
Em 27 de Maio de 2015, foi feito Comendador da Ordem de Infante D. Henrique.Mais um destaque de enorme relevo para o desporto português, através do ciclismo, modalidade muito "querida" dos desportista portugueses.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD de 26 de Feveveiro de 2017)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46198 do Diário de Notícias da Madeira de 28 de Fe-
vereiro de 2017)
MÁRIO DA SILVA JESUS
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46198 do Diário de Notícias da Madeira de 28 de Fe-
vereiro de 2017)
MÁRIO DA SILVA JESUS
FOME
Sinto na pele a fome do teu abraço;
o calor das palavras ditas entre o beijo e o outro beijo,
entre o sussurro e o grito,
entre o olhar e o sorriso
entre a entrega e a solidão.
o calor das palavras ditas entre o beijo e o outro beijo,
entre o sussurro e o grito,
entre o olhar e o sorriso
entre a entrega e a solidão.
Fome também das palavras...
das ditas e das por dizer;
das sentidas e das gritadas
das largadas ao vento e das presas nos raios de sol,
das gemidas e das inventadas,
pérolas displicentes,
esperando o momento.
das ditas e das por dizer;
das sentidas e das gritadas
das largadas ao vento e das presas nos raios de sol,
das gemidas e das inventadas,
pérolas displicentes,
esperando o momento.
Gosto desta fome e alimento-a de mais fome,
pois é da dor que nasce o poema,
e do poema nasce a paixão
com que pinto os dias que passo sem ti.
pois é da dor que nasce o poema,
e do poema nasce a paixão
com que pinto os dias que passo sem ti.
Pincel ou grafite,
aguarela ou esquisso,
pouco importa.
aguarela ou esquisso,
pouco importa.
A fome tem muitas cores...
© Graça Costa
imagem da web
O beato denunciador
Em tempos que lá vão – mas não há muito –, havia um beato
que tinha chegado ao topo hierárquico conventual, pelo que às quintas-feiras e
outros dias – quando fosse necessário confessar –, tinha autoridade eclesiástica
para receber em confissão outros confrades que também dirigiam sectorialmente o
convento.
Então, o compenetrado beato, lá os ia ouvindo de modo que
nada do foro confessional fosse trazido para a praça pública, nem até no adro
se soubesse das penitências atribuídas.
Mas não é que após ter deixado de dirigir o que fora o seu
mosteiro, o torpe e maquiavélico beato, tal como o demo fez a mãe,
escarrapachou num livro maldito e mal-intencionado todos os pecados que ouvira
dos seus acólitos em confissão?
Até já o sabidolas diácono dos Remédios dizia que não havia
necessidade.
José Amaral
É Uma Casa
É preocupante o número de mortes registado em 2016: " foi o maior dos últimos 56 anos"! O número de mortes supera o número de nascimentos... e prevê-se que em 2060, refere Amílcar Correia no Editorial de domingo 26, a população nacional seja de 6, 3 milhões! Envelhecimento populacional, gripe sazonal e tumores malignos (um quarto das mortes) explicam o número de mortes surpreendentes do ano passado.
Mas nem tudo são más notícias. Há números que são significado de esperança e solidariedade. O projecto É Uma Casa (da Associação Crescer) já instalou, em 4 anos, 15 pessoas que viviam há décadas na rua, casos considerados irresolúveis. Li a história de Luís, Ana (27 anos a dormir na rua sobre respiradouros de ar quente) e José (38 anos na rua) a quem lhes foi dada uma chave para uma nova vida. Têm hoje uma morada para inscreverem no cartão de cidadão, um espaço próprio para um banho condigno.
A Câmara de Lisboa "quer alargar o programa para 180 casas até 2018".
Esperemos que este projecto se dissemine por todo o país, se descentralize também...
Uma comenda para Núncio
Eu perdoo ao senhor Paulo Núncio e se pudesse até o beijava. Sublinho: perdoo
incondicionalmente.
Faço-o pela nobreza do seu gesto: assumir a
responsabilidade política. É um exemplo para os meus filhos. A ética, a moral,
a sua fé num Deus que lhe diz para praticar sempre o Bem e nada mais que o Bem. Pensar
primeiro nos outros, e que a nós venha humildemente o pouco, suficiente ainda
assim para sermos felizes.
Não é senhor Paulo Núncio?
E o que lhe devemos que é muito, segundo a sua chefe, e com toda
a propriedade o diz!
Quantos 10.000 milhões de euros não se escaparam nas comissuras
de negócios obscuros e a ninguém importou chamar a uma justificação. O que são
mais 10.000 milhões de euros, quando se assume a responsabilidade política?
Não me canso de anunciar aos ventos: que belo e nobre gesto! Gostaria
de vir um dia a ser como o senhor, aproximar-me do seu exemplo, mas não posso,
falta-me a coragem para assumir a responsabilidade.
É por isso, por essa minha cobardia que só me resta ficar quedo e babado a admirar as qualidades e flexibilidades de indivíduos como Vossa
Senhoria, que se pavoneia por aí, garbo e enchido de aprumo, montado na sua
impoluta responsabilidade, que faz de si um dos exemplos maiores de bem servir
a coisa pública.
Um Obrigado sentido e volte, que precisamos e devemos-lhe muito.
"Quem sou eu" para a desdizer?...
Recebi agora mesmo, num flash do PÚBLICO, uma transcrição do que disse Assunção Cristas: O país deve muito a Paulo Núncio no combate à invasão fiscal (sic). Eu bem me parecia que a "coisa" não ficava por aqui sem aparecer uma qualquer "nota de débito" para os cidadãos!...
Mas se a senhora o diz "quem sou eu" para a desdizer?...
Fernando Cardoso Rodrigues
Mas se a senhora o diz "quem sou eu" para a desdizer?...
Fernando Cardoso Rodrigues
A CIDADE LIVRE DE ZECA AFONSO
Mesmo antes de nascermos a "sociedade" já determina uma boa parte do que vamos ser. Mesmo antes de nascermos já somos dinheiro e trabalho. Mesmo antes de nascermos a vida já está algo deteriorada. E depois metem-nos o medo, a insegurança, a ignorância na cabeça. Poucos conseguimos ser nós mesmos. Poucos somos como Sócrates ou Jesus. Cedo nos privam da juventude e da infância. Cedo nos impõem "juízo". E só às vezes nos libertamos: concertos rock, danças, rebeliões, manifestações políticas ou artísticas. Urge, urge mesmo acabar com esta prisão que nos sufoca e com os nossos carrascos no sentido de construir a cidade livre que cantava Zeca Afonso.
História triste de políticos-ladrões e povo "gastador!
Toda esta história do "voo" de 10.000 milhões de euros para offshores tem um desenrolar "curioso". A noticia aparece no PÚBLICO, todos a entendemos, António Costa "atira-a" à cara de Passos Coelho na AR, este (qual "virgem ofendida" enxertada no habitual facies de pedra) revolta-se, Assunção Cristas afirma que a notícia foi "colocada" no jornal pelo PS/Governo, David Dinis (director daquele) responde-lhe (helas!!) de página inteira afirmando que tudo foi somente jornalismo pois o PS não "não colocou coisa nenhuma", Lobo Xavier diz que foi só "coisa técnica", Azevedo Pereira ( ex-director do Fisco) denuncia que foi Núncio ( ex-secretário de Estado) que não permitiu a publicação dos dados, o mesmo Núncio assume responsabilidade política e demite-se no CDS/PP não sem que, antes, Passos Coelho tenha dito que não havia qualquer tipo da dita responsabilidade.
Uff! E isto é dito em resumo e de supetão! E agora? Aposto que, como vivemos num Estado de Direito e a transparência política e financeira imperam, tudo vai correr bem ou seja... o dinheiro que dava para pagar os juros da dívida vai continuar "quentinho" nas Ilhas Caimão, os PSD e CDS vão continuar impolutos na sua "deriva ética" dos SMS e... o POVO vai continuar a "gastar acima das suas possibilidades", essa é que é essa!
Fernando Cardoso Rodrigues
Uff! E isto é dito em resumo e de supetão! E agora? Aposto que, como vivemos num Estado de Direito e a transparência política e financeira imperam, tudo vai correr bem ou seja... o dinheiro que dava para pagar os juros da dívida vai continuar "quentinho" nas Ilhas Caimão, os PSD e CDS vão continuar impolutos na sua "deriva ética" dos SMS e... o POVO vai continuar a "gastar acima das suas possibilidades", essa é que é essa!
Fernando Cardoso Rodrigues
NUNO LOPES, O ACTOR PREOCUPADO
Que feliz iniciativa da Notícias Magazine, em ter presenteado os leitores, com a capa da revista desta semana dia 19 de Abril de 2017, descobrindo o grande actor português Nuno Lopes, sendo como tal, fascinante a História da Semana, que nos apresenta Ana Sousa Dias, acerca do mundo em redor dos “boxeurs” e o “Ano da Troika”, onde a austeridade parece reinar em Portugal, (ainda, infelizmente nos dias de hoje em pleno séc. XXI) e toda a sua envolvência e peripécias no último filme “São Jorge”, do realizador Marco Martins, em que, Nuno Lopes, que foi o protagonista, no papel de Jorge, que lhe valeu em Setembro passado, vencer o prémio de melhor actor no Festival de Veneza. Mais um “reconhecimento” para este actor, a juntar ao seu riquíssimo currículo de prémios.
Dos inúmeros papéis que já interpretou ao longo da sua carreira, agarro-me sem hesitar, recorrendo à personagem que interpretou na série de humor da RTP 1, em 2008, Os Contemporâneos” no papel de o “Chato”, em que divertidamente, nos aparece nesse papel, com o seu talento, num ar desajeitado, frágil e patético de “O Chato”, que insiste na mesma frase a quem se dirige…”Vai mas é trabalhar ó, vai fazer qualquer de útil para a sociedade…tu queres é apareceres “.
Mas, efectivamente não é o caso do talentoso Nuno Lopes, porque ele trabalha afincadamente e com amor aos seus projectos, sejam eles, o cinema, o teatro ou a televisão, e com a humildade dos verdadeiros talentos, ele acaba por aparecer…e, com todo o mérito.
Mário da Silva Jesus
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