Não sei se ainda se recordam da demissão pela TV de Henrique Granadeiro. Um homem que se apresenta quase sempre com ar pouco triunfante, algo triste, ou sinal de hipotecado. Com alguma reserva sempre. É o que nos pareceu naquele dia em que disse que deixava de ser co-administrador da PT. E com esta atitude deixava por lá o seu colega de obrigações responsáveis, o homem que mostrava os dentes mais brancos, lavados com produto melhor que o OMO, e mais cheiroso que o Clarim - o indo muçulmano sunita de Moçambique e português de registo, Zeinal. Produto importado com certeza, e de gama alta. Agora que o “Marquês” cavalga montado numa técnica artística, assente cada vez mais em dados novos, que lhes aperta o volteio, a Justiça julgou conveniente constituí-los arguidos no caso arrastado e lidado com rédea longa, a essas personagens que exibiam um verdadeiro pas-de-deux nas fraudes fiscais e na corrupção. Esta dupla especializada a liderar negócios com lucros a trote cadenciado, que não são de Alter mas que “alter...avam” com elegância e altivos, qual alazão, as contas e os seus saldos bancários, estão agora prestes a entrar no picadeiro dos burlões de colarinho branco, e muito de luxo, e não igual àquele em que nos faziam em picado, metendo ao bolso milhões de euros, emitidos a partir dos negócios sujos como Rio Forte, BES, e do caso Operação Marquês, aonde estão envolvidos outros altos cavaleiros e príncipes da mentira, e da “Ordem-Foge-que-sou Ladrão”. Quanto a Granadeiro, o tal com ar sorumbático, de mal disposto ou de consciência pesada, sabemos que ele se pôs a andar da PT, lendo um estafado comunicado, tentando por-se a salvo a tempo, do que sabia que viria a acontecer. Mas quanto ao ambicioso CEO Zeinal, que se passou da embrulhada da telefónica VIVO, OI, indo para o Brasil, muito depois de ter dado emprego aos filhos de alguns ex-governantes e até ao do actual P.R. Marcelo, o que será feito do sorriso com que sempre o víamos nas apresentações dos planos, projectos animados, que lhe permitiam exibir o que pareceu sempre talento, o que afinal tudo não passava se não de “bava”, espumante com que embevecia ou embebedava o país e molhava o bico nos milhões que encaixava? Será que o jovem turco e sunita português de Maputo, perdeu a vontade de mostrar os dentes, agora que foi constituído arguido, ao lado de Sócrates e de Ricardo Espírito Santo, e demais extorquidores do sangue dos portugueses trabalhadores? Vamos esperar para ver no que todo este processo de complexidade em 3D - Duro, Difícil e Demorado - vai acabar. Cá para mim vai dar tudo em chamadas falsas, feitas a partir de um Operador que nunca existiu!
Caro Joaquim,
ResponderEliminarEscrever assim devia ser proibido. Um grande abraço com muitos parabéns pelo texto brilhante.