EXPRESSO 25.02.2017
(aqui sem cortes
(…)
Défice de 2016 em 2,1%
De facto, há uma vontade genérica no nosso País de não
querer olhar com “olhos de ver “ para o amanhã, e ou se “vive um dia de cada
vez” – como se fosse possível viver de outra forma - e o futuro se verá,
ou quem está fora do Governo tudo faz para ao Governo voltar , unicamente
pelo “poder”, e outros estão-se marimbando para o País, querem agradar às suas claques, que lhes podem dar votos!
Este Governo, actual, a que muitos chamam outra coisa que também começa por “g”, conseguiu em 2016 que o défice ficasse em 2,1% do PIB, o que convenhamos foi muito bom, e bem mais importante que os SMS do ministro e do senhor ex-CGD.
Claro que não foi só o Governo, fomos todos nós que “aceitamos” seguir as regras que foram definidas e todos ajudamos a ficar com um défice neste valor.
Claro que muito está por fazer, a Economia tem que arrancar de facto, apesar de já ter dado uns sinais de retoma – para além do Turismo, que tem limites - o Investimento está muito parado e não pode assim continuar, e, não se pode deixar sair dinheiro para offshores sem pagar o que “nos” deve pagar, e todos devemos conseguir melhor viver, mas, segundo o que nos é e possível e sem nos endividarmos.
Mas quem está à direita do actual Governo, fez de conta que este défice não era do nosso - e deles - País e esteve está muita mais interessada em falar mal do ministro das Finanças que conseguiu “isto”.
As Esquerdas do Governo que o sustentam e apoiam umas vezes e outras nem por isso, também não gostaram. E aqui não atacam o ministro das Finanças pelo “disse que disse e não disse, mais SMS menos SMS”, mas por não ter deixado o défice a milésimas dos 3% como é exigência da Desunião Europeia e tivesse gasto mais uns bons euros a dar dinheiro para aumentar mais o consumo de cada um de nós, em vez de o investimento.
E, esses mesmo que dia sim, dia não, falam na necessidade – imperiosa - da reestruturação da nossa dívida, que de facto é monstruosa ainda queram aumentá-la com um défice nas tais milésimas dos 3%.
Que a direita queira tudo mal-dizer para Governo voltar a ser, já deu para entender, e é no mínimo deselegante, mas é “para o que está”.
Que as esquerdas queiram coisas muito bonitas de serem vistas, como dar mais dinheiro a todos e consequentemente aumentar mais a dívida é incoerente com a restruturação da mesma dívida, dado que não vamos exigir aos credores – por muito má gente que possam ser - que o façam, mas com mais um bocadinho de aumento, antes de o fazerem.
Claro que, temos que ter mais futuro com mais emprego, mais investimento, mais segurança – num tempo global muito inseguro – mas temos que estar com os pés assentes no chão e não andar sempre pelos limites, a ver se não caímos desta.
Haja vontade de todos em fazer o País ficar mais sustentável, dado que não está! Haja mais investimento. Resolvam-se os problemas ainda existentes na Banca, esquecendo a vingança dos SMS.
Mas por outro lado, espera-se com a “ardor” das eleições autárquicas em Setembro ou Outubro deste ano, não se faça tudo em funções das mesmas, para ganhar mais votos mesmos descuidando de vez o País.
E isto deveria valer para todos e cada um. Ou nem por isso!
pelo “poder”, e outros estão-se marimbando para o País, querem agradar às suas claques, que lhes podem dar votos!
Este Governo, actual, a que muitos chamam outra coisa que também começa por “g”, conseguiu em 2016 que o défice ficasse em 2,1% do PIB, o que convenhamos foi muito bom, e bem mais importante que os SMS do ministro e do senhor ex-CGD.
Claro que não foi só o Governo, fomos todos nós que “aceitamos” seguir as regras que foram definidas e todos ajudamos a ficar com um défice neste valor.
Claro que muito está por fazer, a Economia tem que arrancar de facto, apesar de já ter dado uns sinais de retoma – para além do Turismo, que tem limites - o Investimento está muito parado e não pode assim continuar, e, não se pode deixar sair dinheiro para offshores sem pagar o que “nos” deve pagar, e todos devemos conseguir melhor viver, mas, segundo o que nos é e possível e sem nos endividarmos.
Mas quem está à direita do actual Governo, fez de conta que este défice não era do nosso - e deles - País e esteve está muita mais interessada em falar mal do ministro das Finanças que conseguiu “isto”.
As Esquerdas do Governo que o sustentam e apoiam umas vezes e outras nem por isso, também não gostaram. E aqui não atacam o ministro das Finanças pelo “disse que disse e não disse, mais SMS menos SMS”, mas por não ter deixado o défice a milésimas dos 3% como é exigência da Desunião Europeia e tivesse gasto mais uns bons euros a dar dinheiro para aumentar mais o consumo de cada um de nós, em vez de o investimento.
E, esses mesmo que dia sim, dia não, falam na necessidade – imperiosa - da reestruturação da nossa dívida, que de facto é monstruosa ainda queram aumentá-la com um défice nas tais milésimas dos 3%.
Que a direita queira tudo mal-dizer para Governo voltar a ser, já deu para entender, e é no mínimo deselegante, mas é “para o que está”.
Que as esquerdas queiram coisas muito bonitas de serem vistas, como dar mais dinheiro a todos e consequentemente aumentar mais a dívida é incoerente com a restruturação da mesma dívida, dado que não vamos exigir aos credores – por muito má gente que possam ser - que o façam, mas com mais um bocadinho de aumento, antes de o fazerem.
Claro que, temos que ter mais futuro com mais emprego, mais investimento, mais segurança – num tempo global muito inseguro – mas temos que estar com os pés assentes no chão e não andar sempre pelos limites, a ver se não caímos desta.
Haja vontade de todos em fazer o País ficar mais sustentável, dado que não está! Haja mais investimento. Resolvam-se os problemas ainda existentes na Banca, esquecendo a vingança dos SMS.
Mas por outro lado, espera-se com a “ardor” das eleições autárquicas em Setembro ou Outubro deste ano, não se faça tudo em funções das mesmas, para ganhar mais votos mesmos descuidando de vez o País.
E isto deveria valer para todos e cada um. Ou nem por isso!
Augusto Küttner , Porto
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