Mentir no Parlamento é grave. Aliás, mentir, seja onde for, é sempre reprovável. Se a mentira no Parlamento pagasse imposto, estaríamos ricos à custa dos políticos, esses que acusamos de nos sugar até ao tutano. A mentira é, nunca o esqueçamos, um instrumento essencial na caixa de ferramentas dos políticos.
Será que Centeno mentiu? Parece não haver provas, mas isso só quer dizer que, caso o tenha feito, soube precaver-se e… não foi apanhado. De facto, esses detalhes só interessam realmente aos militantes partidários: para uns, foi um crime, para os outros, não foi nada, quando muito, um descuido. A bem da governação, pois claro, da CGD e do país, como o demonstram os números que o ministro das Finanças, ao arrepio de todos os arautos, conseguiu atingir. Que o diga o Moscovici.
Devemos ser imparciais nestas coisas mas, desta vez, vou ceder ao parcialismo descarado: é claro que os portugueses estão mais felizes do que com o Gaspar ou a Albuquerque e, aparentemente, mais confiantes no futuro. Façamos coro, então, com o Presidente da República e gritemos: acabem lá com isso.
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