quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Um homem que esquece nomes e só sabe escrever!

Vim directo do sofá para aqui, depois de ouvir em entrevista à RTP1 "o homem que presidiu à República durante dois mandatos" antes de Marcelo Rebelo de Sousa. Assim mesmo, sem nome, tal e qual a mesma sinistra personagem  se esqueceu do nome de José Sócrates durante toda a entrevista mas com facilidade se lembrou dos nomes de Sá Carneiro, António Guterres e Mário Soares. Sem azedume, sem ajuste de contas... com rigor , trabalho e garante de blá, blá, blá!
E também que continua a "não ligar à opinião publicada. mas somente à pública" ( conceito profundo e complexo...). E que, vejam lá, tanto escreve mas... não tem uma palavrinha ( apesar de instado pelo jornalista) de avaliação sobre o governo da "geringonça"!
Quem pensa o Senhor Professor Cavaco Silva ( não perdi a educação de todo) que é? Deixe de ser "sonso" julgando que faz bem esse papel, mas nem para ele tem jeito! E olhe que agora é um vulgar cidadão e já pode dizer o que pensa do governo". Se não o diz é porque é cobarde e não porque haja alguma função de Estado que o desaconselhe. E quanto a opinião publicada, sonhei quando o li nos jornais com, por exemplo, um artigo sobre "a boa e a má moeda? Foi no EXPRESSO, só para lhe avivar a memória...
"Desampare-nos a loja" duma vez por todas senhor ex-Presidente da República!!

Fernando Cardoso Rodrigues

6 comentários:

  1. Caro Fernando,
    Não seja tão severo com o homem. Então não sentiu que ele é o melhor de todos e que sofre por não compreender as razões por que todos os outros não partilham dessa opinião?
    Também, coitado, rodeado por intriguistas, que podia ele fazer? E então, em férias, em Agosto, sagradinhas por Nosso Senhor, queria que o homem viesse a terreiro? Não respeita o descanso merecido?
    Viu ali alguma gabarolice? Nem pensar, o que o move e moveu foi, única e exclusivamente, o superior interesse nacional.
    Mas, finalmente, reconheceu que não foi presidente de todos os portugueses: tentou ressuscitar, a todo o pano e contra-vapor, o Arco da Governação. Só que ninguém o ouve e os cidadãos que votaram à esquerda, passaram a ser dignos de ser portugueses e os partidos à esquerda passaram a ter existência legal, com todos os direitos de cidadania. Pela primeira vez na vida dele, enganou-se. Mas continua a só raramente ter dúvidas.

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    1. Eu lembrei-me-me de umas, o José de outras mas há mais embora... sejam sempre a mesmas! O homem é um "poço de virtudes"...

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  2. Os meus caros Amigos têm muita razão, mas o grande problema, o elemento da catástrofe, é que o homem tenha exercido os cargos que exerceu nas estruturas superiores do nosso país. Infelizmente, para nosso desconforto e vergonha, muita gente que ocupa lugares políticos e governativos não são melhores e nós temos de os sustentar. Temos ainda contra nós, mas a favor deles, que são escolhidos pelo povo, embora quem conheça as estruturas e funcionamento de alguns partidos, saiba que os bons princípios e o respeito pela verdade não abundem. É o país que temos e está doente, sem ser de vislumbrar a medicação correcta para a cura.

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    1. Realmente dá que pensar como é que um homem como Cavaco Silva possa ter perdurado tanto tempo na "nossa" vida! Nem o nunca ter votado nele ( mesmo quando era " espartano, honesto, trabalhador, não político, etc, etc) me salvou da existência do "homem a quem tudo correu bem" ( di-lo ele) na nossa vida colectiva! Repito-lhe o que lhe desejei no PÚBLICO há dias: volte para as "profundezas" donde nunca devia ter saído!

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  3. Caros Amigos - O homem esquece os nomes, da mesma forma que se esqueceu do conhecimento primário "de quantos cantos tem Os Lusíadas". Quanto ao saber escrever, tenho algumas dúvidas, porque estas pessoas, tanto nos cargos que ocupam como nas editoras, têm assessores para corrigir e melhorar os documentos escritos. É dos livros!

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  4. Não é relevante neste "debate" mas talvez eu me tenha exprimido mal. O que escrevi - "só sabe escrever"- era como oposição ao que pretendi, sem o conseguir, ser irónico quanto ao "não saber falar" quando não quis emitir opinião oral sobre o actual governo.

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