- Preferias uma greta boa e certa
com que te pudesses entreter,
mas levas com esta carta aberta,
que te fará amolecer;
Uma "carta de leitor" queixoso,
do teu vil comportamento´
que faz de ti um tinhoso
com mãos sem tratamento;
Formastes lobby com JN
e queimastes as mensagens,
mas não vales mais que um(a le) "penn"
em "direcção"à bolsa das derrapagens;
Um jornal, com boa imagem
mas feito de raiva e de ódio,
só pode chegar a paragens
que lhe proíbem chegar ao pódio;
e se quiseres tratar do corpo
que da mente não tens conserto,
chega-lhe banha de porco
ou simples cloreto de sódio!
( um improviso, nesta manhã de 4ª de Champion´s)
A psoríase no jornal
O D.D.P, que tanto pode significar,o David Dinis Público, quanto o
"Dono Do Público", é um brincalhão. E de tanto brincar com o que
parecia xixi cáustico ao seringar com o pirilau, deu cabo da pele, que agora
parece um D.D.P - um Doente Da Pele. Mal, que não sendo perigoso nem pegajoso,
constitui uma má imagem, principalmente em debates de opinião na televisão,
quando calham(raras) de acontecer. Não sei se tais manchas irritantes, lhe
foram pregadas por praga ou se foi pelo demasiado uso do lápis censório já em
adulto e na redacção, uma vez que ele está atacado por todo o corpo. Aquele que
se pode ver. Eu que não sou dermatologista, mas admito que ele em criança
abusou da lixívia ao limpar aros de bicicleta ou aparos de canetas do pai, e
viciou-se de tal modo naquela solução alcalina, que hoje usa o desinfectante,
que o afectou e de onde retirou ciência e mais saber, nos leitores/escritores
de cartas, que foram expurgados da página "Espaço Público", mais
concrectamente, das "cartas ao director". Os especialistas chamam àquela
doença benigna, psoríase. Há um tipo de psoríase, que causa má impressão, da
qual eu quero abordar com a melhor das intenções, que é aquela que afecta parte
de um jornal, e que causa mal-estar, que tem mau mercado, que goza de pouca
aceitação, mas bem apoiado por massas belmíricas, e de fino estatuto em
camadas sociais bem hidratadas - é a chamada, "psoríase dinísica que já
foi barbárica". Um tipo de mal que provoca uns espaços, na pele da folha
de um jornal, não cobertos por algumas cartas de leitores/escritores, que para
esse jornal, DDP, as enviam, mas que não são bem recebidos, e pior, são
excluídos, ostracizados, eliminados, ignorados, sem que se saiba ou entenda a
origem do mal, que se estende, se espalha, de directora para director, no modo
vasos comunicantes, aonde se instala e alarga a infecção até aos miolos, a
partir da mão, que segura a pena censória, que nem Bárbara que já esteve
naquele pedestal, nem pai-de-santo nos vale. Mão que orienta, decide,
quem é que pode manifestar a sua opinião, mais ou menos a propósito, melhor ou
pior descrita, actual ou em fora de jogo, ou desrespeitosa da tolerância
editorial. Quando ofensiva, também nós apadrinhamos a eliminação da "carta
e do autor", pelo excesso de linguagem suja e assente no verbo
conspurcado, ou pelo abuso de qualquer espécie de solução palavrosa e
corrosiva, que faça mal à pele, ao ego, e ao coração de qualquer intelectual
no exercício das altas funções em que foi incumbido de levar por diante, e
até à última página de um jornal de elite, sobretudo. Fez bem o Dinis, ter-me
posto na prateleira, junto dos aros da bicicleta que ele largou ainda menino, e
juntos ao purgante com que os limpava, mas de onde saíu com a pele estragada,
para mal dos seus pecados. Praga minha não foi, de certeza. Ele que dê a mão a
quem quiser. Eu vou ver se mantenho as minhas limpas - sem manchas de qualquer
espécie!
Fiz uma boa degustação. E gostei muito. Um forte abraço, Companheiro de incisiva Pena Fiel.
ResponderEliminarIncisiva, e altamente criativa. Uma maravilha! Que sorte termos aqui amigos a escrever assim. A deliciar-nos assim.
ResponderEliminarO outro, é que deve ter ficado ainda com mais crostas na pele. Culpa dele! Quem o manda ter a espinha curva?!