terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Companheiros deste espaço meio 'escape livre', sem poluir ofensivamente ninguém

Estava a fazer uma limpeza no meu pc ao muito lixo que nele vou depositando, usando a reciclagem para sanear o que já não quero. Mas antes de fazer desaparecer mais um desajeitado texto achei oportuno dar-lhe a última oportunidade, como a um condenado à morte.
Ei-lo:

Já todos sabíamos ou desconfiávamos que a “Rota do Atlântico” estava infestada de muitos desumanos piratas, fazendo ilícitas fortunas, produto de pilhagens, enterrando-as em diversos paraísos fiscais, situados em paradisíacas ilhas.
Só não julgávamos ainda que tais piratas da era moderna se pavoneavam por perto do antigo Cais das Colunas, de onde, outrora, bravos navegadores lusitanos partiram na demanda de ‘novos mundos’.
Estes navegadores de águas putrefactas, escondidos na nebulosa e poluente corrupção em que este rincão pátrio se transformou, sem sequer zarparem, navegando mar adentro, pirateiam em terra firme, com a complacência de gentes de igual estirpe, cujo seu lema é: ONDE ESTIVERES ROUBA O QUE MAIS PUDERES.


José Amaral



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