Hoje, nada é previsível. O mundo anda meio desgovernado e, às vezes, quando aparenta ter governo, mais valeria não o ter. As organizações mundiais que se dedicam a dar-nos cabo da vida têm de justificar o seu trabalho e as remunerações dos porta-vozes. Aparecem então uns iluminados, doutorados nos melhores e mais credenciados mentideros universitários, a dizer-nos como vai ser o futuro. Por norma, dizem aquilo que, ideologicamente, lhes dá mais jeito mas, quase sempre, erram clamorosamente.
As mais recentes previsões económicas, vindas da insuspeita UE, merecem comentários bem engraçados dos analistas da imprensa especializada: ok, vai tudo correr bem, a menos que o Trump não se mexa muito, que o Wilders ganhe as eleições na Holanda, que a Le Pen seja eleita ou que a Frauke Petry não averbe números obscenos que perturbem a vitória de Merkel ou de Schultz. Tudo isto remixed com os efeitos do Brexit, já para não falar no ressuscitado Grexit. Gostava de ver esses analistas a fazer uma árvore de combinações e concluir que, em Portugal, podemos dormir tranquilos… desde que o Marcelo não se zangue com o Costa!
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