Não quero vir à praça pública menosprezar ou achincalhar o conceituado treinador de futebol de seu nome Jorge Jesus, pois quem sou eu para o corrigir? Mas na verdade, calar é consentir, e na minha opinião, e já não é a primeira vez que venho a este espaço, pedir que o referido técnico de uma grande instituição chamada Sporting Clube de Portugal, clube que merecia ter como seu treinador, um homem com outra dimensão, (pelo menos de vocabulário), que o nome do grande clube assim o exige e que tivesse um pouco mais de contenção quando abre a boca, para seu bem e da sua própria imagem e porque não da instituição que representa.
Não se trata como tal, de um treinador de um clube qualquer, mesmo os treinadores que representam um clube qualquer, têm mais respeito pelas instituições que representam do que o tão badalado e polémico JJ, o mestre da táctica, o que também não deixa de ser verdade, e temos que o admitir que é um grande treinador de futebol.
Apenas. Apenas, a forma como se exprime fica muito a desejar.
Agora, inventou outra táctica, a da “Cotovelite”, afirmando ciente do que está a falar, o Senhor Jorge Jesus, que é a marca que mais vende em Portugal.
Poderá ser efectivamente verdade e ter lá as suas próprias razões. Mas, efectivamente a minha curiosidade, levou-me a recorrer, para isso foi consultar o dicionário da Língua Portuguesa, do conceituado Senhor Professor Fernando J. da Silva, licenciado em direito e professor do ensino secundário, edição de 1984, para tirar as minhas dúvidas, pois são muitas acerca do citado "palavrão".
Efectivamente não cheguei a uma conclusão válida em termos de português, acerca da palavra de autoria do Senhor Jorge Jesus. Mas, afinal o que é isso de “Cotovelite”?
Será que para além de mestre da táctica “futeboleira”, que efectivamente é sem qualquer dúvida, temos agora, mais um mestre da língua portuguesa?
Muitos alunos das nossas escolas, decerto que iriam, deseja-lo como professor da língua portuguesa.
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46.185 do Diário de Notícias da Madeira de
15 de Fevereiro de 2017)
MÁRIO DA SILVA JESUS
Este Jorge de Jesus não passa de um pobre diabo que a comunicação social elevou aos píncaros. O problema é o homem não se aperceber exactamente daquilo que é. Mais um produto da Portulândia, no seu máximo esplendor.
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