Um poluído tribunal deste fedorento país decidiu agraciar
com toda a pompa judicial a empresa que continuadamente tem conspurcado as
águas do Rio Tejo, matando a sua fauna.
Inicialmente, a referida poluidora foi multada com a ‘pesada’
multa de 12 500 euros, para posteriormente ser reduzida para o ‘elevado’
montante de 6 000 euros.
Todavia, a nossa pródiga Justiça, condoída com tão
‘exemplar’ conduta civilizacional da empresa de celulose que tanto tem
prejudicado a Natureza, substitui a ‘incomportável’ pena por um louvor de boa
conduta ambiental.
Resumindo, está mais que visto, que o crime em Portugal
compensa.
José Amaral
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